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terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Cachimbo de crack de baixo custo é vendido no Canadá

Reprodução/Nadin Robert's Video
Iniciativa. Objetivo é fornecer material limpo e barato
para usuários da droga em Vancouver, no Canadá
Iniciativa de vender item em máquina tem como objetivo evitar que usuários contraiam doenças
 
A ONG canadense Portland Hotel Society (PHS[NORMAL_A]) é conhecida por suas iniciativas polêmicas. Em 2003, eles criaram o Insite, um local onde usuários de drogas injetáveis podem usar suas drogas – a ONG não vende os entorpecentes. O objetivo não era inibir o uso, mas oferecer um ambiente seguro e limpo para o uso da droga, onde há tratamento do vício, assistência psicológica e primeiros socorros no caso de overdose ou ferimentos.
 
Após anos de disputa, em 2011 a Suprema Corte canadense decidiu, por unanimidade, que a clínica poderia ficar aberta. Na decisão, eles disseram que “foi provado que o Insite salva vidas sem qualquer impacto considerável na segurança pública ou prejuízo para os objetivos de saúde do Canadá”. Recentemente, porém, outro projeto da ONG tem chamado atenção internacional.
 
Em 2013, a organização instalou duas máquinas que vendem cachimbos de crack a baixo custo, ambas em Vancouver. O objetivo é similar ao da primeira iniciativa: ajudar usuários de droga a consumir sem se expor a doenças, como hepatite e HIV. Cerca de 300 mil canadenses usaram a droga (0,9% da população) em 2010 , segundo o ministério da Saúde canadense.
 
A organização explica que, antes da iniciativa, um cachimbo chegava a custar US$ 10, o que levava usuários a dividir o item e a usar cachimbos quebrados e queimados, aumentando o risco de se machucar, e com risco infecção. Para reverter essa situação, cada cachimbo é vendido pelo preço de US$ 0,25 (cerca de R$ 0,54). Além de ser uma opção mais barata, o cachimbo diminui o valor do produto na rua, incentivando usuários a trocar o acessório, diminuindo o risco de infecção.
 
Governo
Apesar disso, o governo canadense não aprova a medida. O ministro da Defesa, Steve Blaney, disse que seu governo não apoia o programa, argumentando que a ação promove o uso de objetos relacionados a drogas entre os jovens. “Nós discordamos dos responsáveis por essa iniciativa. Este governo apoia o tratamento que acaba com o uso de drogas, incluindo o acesso limitado a instrumentos por jovens”, disse.
 
O Tempo

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