Na pesquisa, que será realizada no Ambulatório de Reumatologia da Santa Casa de Belo Horizonte, o metal será associado, pela primeira vez, a uma planta abundante no Brasil: a cavalinha
Belo Horizonte — O ouro pode voltar a integrar o arsenal terapêutico da artrite reumatoide. Indicado desde o século 20 para pacientes que desenvolvem a doença, que leva a uma inflamação das articulações, o metal deixou de ser usado por causar, a longo prazo, efeitos colaterais. Aprovada no primeiro edital do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) voltado para a área de medicina integrativa, uma pesquisa nacional investigará nos próximos dois anos a eficácia e o impacto de um medicamento com ouro ligado à antroposofia, ciência que estuda plantas, metais e minerais. A Sociedade Brasileira de Reumatologia alerta, no entanto, que tratamentos alternativos não devem substituir os tradicionais.
“O ouro é considerado um modificador do curso da doença. A inflamação desaparece, e o estado geral do paciente melhora, mas o depósito dele nos tecidos provoca grandes efeitos colaterais”, esclarece a clínica-geral Ana Maria de Araújo Rodrigues, especialista em antroposofia aplicada à saúde. Apesar da eficácia, o uso continuado gera consequências como problemas nos rins e lesão na medula. Por isso, a pesquisadora decidiu testar uma nova forma de aproveitar o metal, seguindo o método antroposófico. Ao evaporar, o ouro perde a ação densa sobre órgãos e tecidos do corpo humano, responsável pelos efeitos colaterais, mas não perde suas propriedades terapêuticas. Em casos de artrite reumatoide, ele ajuda por ser anti-inflamatório, antidepressivo e imunogênico (agente que melhora a imunidade).
“O ouro é considerado um modificador do curso da doença. A inflamação desaparece, e o estado geral do paciente melhora, mas o depósito dele nos tecidos provoca grandes efeitos colaterais”, esclarece a clínica-geral Ana Maria de Araújo Rodrigues, especialista em antroposofia aplicada à saúde. Apesar da eficácia, o uso continuado gera consequências como problemas nos rins e lesão na medula. Por isso, a pesquisadora decidiu testar uma nova forma de aproveitar o metal, seguindo o método antroposófico. Ao evaporar, o ouro perde a ação densa sobre órgãos e tecidos do corpo humano, responsável pelos efeitos colaterais, mas não perde suas propriedades terapêuticas. Em casos de artrite reumatoide, ele ajuda por ser anti-inflamatório, antidepressivo e imunogênico (agente que melhora a imunidade).
No estudo, que será realizado no Ambulatório de Reumatologia da Santa Casa de Belo Horizonte, o metal será associado, pela primeira vez, a uma planta abundante no Brasil: a cavalinha. “Ela é osteogênica, pois regenera os ossos, é anti-inflamatória, cicatrizante e contém silício, o maior componente dos ossos com o cálcio”, destaca a especialista, acrescentando que tem alcançado bons resultados com as duas substâncias para tratar a artrite reumatoide. Rodrigues comenta que os medicamentos antroposóficos, usados há 30 anos no Brasil, são autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Correio Braziliense
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