Belo Horizonte — Beber suco de laranja virou a nova moda em busca do emagrecimento. A tendência surgiu depois da divulgação recente dos resultados de uma pesquisa da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Araraquara (SP). Na verdade, a ingestão da bebida não faz as pessoas perderem o peso. O que ela provoca, de acordo com o estudo, é a liberação de hormônios e substâncias responsáveis pela sensação de saciedade, o que pode ajudar a reduzir e controlar o peso.
O estudo foi realizado de 2012 a 2013 pela professora Thais Borges César, auxiliada pelas alunas Aline Cardoso de Paiva e Ariane Voltolini e Paião. Quarenta voluntários, sendo 20 homens e 20 mulheres com idade entre 20 e 40 anos, compareceram ao laboratório em três ocasiões: para ingerir suco de laranja natural feito na hora, suco da fruta pasteurizado (integral e sem açúcar, pasteurizado no laboratório da universidade, similar a um produto industrializado) e, por fim, uma solução com níveis correspondentes de água e açúcar, uma espécie de bebida controle.
O estudo foi realizado de 2012 a 2013 pela professora Thais Borges César, auxiliada pelas alunas Aline Cardoso de Paiva e Ariane Voltolini e Paião. Quarenta voluntários, sendo 20 homens e 20 mulheres com idade entre 20 e 40 anos, compareceram ao laboratório em três ocasiões: para ingerir suco de laranja natural feito na hora, suco da fruta pasteurizado (integral e sem açúcar, pasteurizado no laboratório da universidade, similar a um produto industrializado) e, por fim, uma solução com níveis correspondentes de água e açúcar, uma espécie de bebida controle.
A cada ingestão, os participantes tiveram amostras de sangue e urina coletadas e relataram aos cientistas a percepção de saciedade e de consumo alimentar. Foram utilizados como marcadores de saciedade a leptina, a adiponectina, a grelina, a glicose e a insulina, substâncias e hormônios presentes no corpo humano (não no suco) e estimulados pelo consumo da bebida. Os cientistas perceberam que houve alterações nesses marcadores com a ingestão do suco de laranja. A professora esclarece que a diferença entre o natural e o pasteurizado nos exames de sangue e de urina foi pouco considerável.
Correio Braziliense
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