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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Cor da lente dos óculos escuros faz diferença em situações do dia a dia

Quadro mostra as lentes ideais para cada situação (Foto: Willian Lopes/TV Globo)
Foto: Willian Lopes/TV Globo
Quadro mostra as lentes ideais para cada situação
É importante que o óculos tenha também proteção contra raios ultravioleta. Já a cor da lente é mais importante para conforto da visão, dizem médicos
 
O sol forte durante o verão pode ser bastante perigoso para a saúde dos olhos, além de ser um grande incômodo para a visão.
 
Por isso, muitas pessoas costumam usar óculos escuros para se proteger – no entanto, é fundamental também tomar alguns cuidados na hora de escolher a lente e o produto ideal, como explicou o oftalmologista Emerson Castro no Bem Estar desta quinta-feira (6).
 
O mais importante é que a lente tenha proteção contra os raios ultravioleta, mas a escolha da cor também é fundamental, principalmente para o conforto da visão. De acordo com o médico, as cores da lente são indicadas para situações diferentes – por exemplo, a lente castanha ou marrom é ideal para dirigir já que oferece uma boa noção de contraste e profundidade; a lente verde é melhor para os idosos, porque dá uma melhor visão de contraste; a lente púrpura é melhor para quem vai ficar no mar ou na mata; a lente amarela é indicada para o nascer e pôr-do-sol; a lente preta é ideal para quem fez uma cirurgia e a lente cinza é ideal para quando está escurecendo, já que não é tão escura.
 
Além de melhorar o conforto da visão, os óculos também evitam a evaporação da lágrima, o que pode prevenir o ressecamento dos olhos.
 
Muita gente costuma ainda usar um colírio, mas é preciso tomar cuidado - como existem vários tipos, é importante saber escolher o ideal. O de lágrima artificial, por exemplo, é um dos mais usados, geralmente por pessoas que usam muito o computador e ficam com os olhos ressecados. Nesse caso, não há grandes riscos, mas existem outros colírios que podem trazer graves consequências se usados sem orientação médica.
 
Os vasoconstritores, por exemplo, também chamados de adstringentes ou clareadores, são usados para combater a vermelhidão nos olhos, mas podem causar dependência. Já os colírios com antibióticos, vendidos apenas com receita médica, são usados para tratar e prevenir infecções e devem ser aplicados apenas pelo período indicado pelo médico, para evitar danos aos olhos.
 
Visão (Foto: Arte/G1)
 
Já os colírios anestésicos são recomendados para antes de exames ou cirurgias, mas se usados em excesso, podem retardar a cicatrização, irritar a córnea e dificultar o tratamento.
 
Já os feitos à base de corticoides são indicados para alergias, mas se forem aplicados por um longo período e sem orientação, podem causar catarata e até glaucoma, doença que pode levar à cegueira.
 
Para evitar esse e outros problemas, é fundamental seguir as recomendações médicas, mesmo no caso de colírios que não precisam de receita. Fora isso, é importante ainda não exagerar na dose na hora de aplicar – segundo os médicos, uma única gota para cada olho já é suficiente.
 
Olhos das crianças A pediatra Ana Escobar esteve no Bem Estar desta quinta-feira (6) para falar também sobre os cuidados com os olhos das crianças.
 
Segundo a médica, é obrigatório que toda maternidade faça um teste nos bebês, em que o pediatra usa um oftalmoscópio para incidir um raio de luz nos olhinhos – se o reflexo for vermelho, indica que os olhos estão normais, mas se for branco, pode ser um sinal de preocupação e eles devem ser encaminhados a um oftalmologista.
 
De acordo com o oftalmologista Emerson Castro, nesse teste é possível identificar precocemente problemas como glaucoma e catarata congênitos, por exemplo. A vantagem é que, quando mais cedo forem descobertos, melhor será o encaminhamento da cirurgia.
 
Catarata (Foto: Arte/G1)
 
No caso dos irmãos Theodoro e Heitor, por exemplo, esse teste foi fundamental para os pais descobrirem que eles estavam com catarata.
 
Depois de operarem, eles conseguiram se recuperar, como mostrou a reportagem do André Bordim, de Botucatu, em São Paulo.

G1

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