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terça-feira, 27 de maio de 2014

Fukushima terá 'muro de gelo' para isolar água radioativa

Foto divulgada pela Tepco mostra funcionários checando um cano na unidade de descontaminação de água radioativa da usina nuclear Daiichi, em Fukushima. Foto divulgada pela Tepco mostra funcionários checando um cano na unidade de descontaminação de água ra (Foto: AFP Photo/Tepco)
Foto: AFP Photo/Tepco
Foto divulgada pela Tepco mostra funcionários checando
 um cano na unidade de descontaminaçãode água radioativa
 da usina nuclear Daiichi, em Fukushima
Japão aprovou projeto de construção de muro de gelo subterrâneo. Haverá 1,5 km de canalizações preenchidas com líquido refrigerado
 
A autoridade de segurança nuclear do Japão aprovou nesta segunda-feira (26) o projeto de construção de um "muro de gelo" subterrâneo para impedir a passagem de água radioativa no subsolo da usina de Fukushima Daiichi.
 
De acordo com o plano da companhia Tokyo Electric Power (Tepco, que opera a central acidentada em março de 2011), as obras devem começar em junho, segundo um porta-voz da organização.
 
O projeto, financiado pelo governo, consiste em criar um espesso "muro de gelo" com 1,5 km de canalizações preenchidas com líquido refrigerado para bloquear os vazamentos. O objetivo é evitar que a água limpa das colinas circundantes passem sob a central.
 
Atualmente, circula sob Fukushima Daiichi água não contaminada que se mistura à água usada para resfriar os reatores, que é radioativa. A Tepco planeja instalar o muro para evitar esse fenômeno que faz aumentar a quantidade de água contaminada sob a central.
 
"Temos algumas dúvidas, mas, no geral, não há objeções, então decidimos que a Tepco poderá iniciar o projeto", explicou o porta-voz que não quis se identificar.
 
Em sua opinião, a Tepco terá que rever alguns de seus planos, porque, tal como está, o projeto pode danificar a rede de tubulações subterrâneas.
 
Pior desastre desde Chernobyl
Em 11 de março de 2011, um terremoto de magnitude 9 seguido de um tsunami devastou a usina nuclear de Fukushima Daiichi, 220 km a nordeste de Tóquio, espalhando radiação e forçando cerca de 160 mil pessoas a sair de casa.
 
Foi o pior desastre nuclear do mundo desde a explosão do reator de Chernobyl, que espalhou poeira radioativa por boa parte da Europa.
 
G1

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