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segunda-feira, 5 de maio de 2014

Pais nem sempre admitem que batem em seus filhos, revela pesquisa

Pais nem sempre admitem que batem em seus filhos, revela pesquisa Divulgação/Divulgação
Foto: Divulgação
Ação não educa e contribui para prejudicar o comportamento da criança
 
Muitos pais batem em seus filhos mais do que admitem que o fazem, mostra nova pesquisa. O estudo americano revelou que bater em crianças é surpreendentemente comum e a maioria dos pais o faz mais do que dizem. A investigação também mostrou que a ação não resolve todos os problemas, já que a maioria dos pequenos começa a se comportar mal novamente dentro de 10 minutos.
 
Cientistas da Southern Methodist University, em Dallas, implantaram gravadores de voz nas casas de 33 famílias diferentes. Durante o curso de seis dias, a equipe relatou que houve 41 ocasiões em que a criança apanhou dos pais - estes ocorreram em 15 famílias diferentes. No entanto, após 75% dos incidentes, os pequenos novamente desobedeceram depois de no máximo 10 minutos.
 
O autor do estudo, George Holden, disse que os resultados mostraram também que os pais que gritam muito são mais propensos a bater em seus filhos.
 
— Os pais estão batendo em seus por causa de pequenas desobediências, e algumas das mães estão fazendo isso muito mais do que os dados já identificaram. Isso não funciona e, pior ainda, pode resultar em problemas comportamentais, como agressividade ou ansiedade e depressão— explica ele.
 
Estudos anteriores já haviam revelado que o castigo físico pode tornar as crianças mais agressivas e mal comportadas. Outro trabalho, realizado por pesquisadores da Universidade de Columbia, em Nova York, revelou que crianças que apanham aos cinco anos de idade são um pouco mais propensas a transgredir e quebrar as regras na escola primária e possuem notas baixas em testes de vocabulário.
 
Zero Hora

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