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segunda-feira, 5 de maio de 2014

Você conhece os hábitos que influenciam na vida sexual?

Reprodução
Tabagismo, álcool em excesso e peso descontrolado podem prejudicam sua libido
 
Quando o sexo vai mal, muitos setores da vida desandam também, assim como acontece com qualquer problema da vida pessoal. Mas o oposto também é verdadeiro: os nossos hábitos do dia a dia podem influenciar (e muito!) na libido. Afinal, tanto no homem quanto na mulher, a libido depende de fatores também fisiológicos, como hormônios, circulação sanguínea e impulsos neurológicos.

Por isso mesmo, quanto mais plena estiver a saúde de homens e mulheres, melhor o desempenho sexual. E nada reflete mais um corpo saudável do que hábitos saudáveis! Mas você sabe como seus hábitos influenciam na sua vida sexual?
 
1. Fumar pode atrapalhar o desempenho sexual?
Claro, afinal fumar afeta o corpo todo
               
Nota: Até o Ministério da Saúde adverte nos maços de cigarro: "Fumar causa impotência sexual". E se você acha que é apenas uma campanha contra o tabagismo, ledo engano. "A nicotina atua no sistema nervoso central reduzindo significativamente a resposta aos diferentes estímulos sexuais, além disso, causa um fechamento dos vasos sanguíneos que reduz a chegada de sangue aos corpos cavernosos do pênis, o que pode prejudicar uma ereção satisfatória", descreve o urologista Antônio Tavares, coordenador do Departamento de Andrologia da Sociedade Brasileira de Urologia - Regional Rio de Janeiro (SBU-RJ). As mulheres também não estão livres do problema: fumar causa uma menor oxigenação dos tecidos no períneo também pode prejudicar a lubrificação, tornando o ato sexual mais desconfortável. Além disso, ele pode limitar a sensibilidade da mulher, dependendo da idade e outras fatores.
 
2. Praticar atividades físicas favorece a libido?
Certamente, a atividade inclusive ajuda a melhorar o desempenho
               
Nota: O sexo é uma atividade física, e quanto melhor o preparo do corpo para ela, mais prazer você terá! Praticar exercícios regularmente melhora o condicionamento cardiorespiratório, o que por si só já ajuda no desempenho. Mas, além disso, o corpo libera uma série de hormônios que se relacionam com o prazer, como a dopamina, noradrenalina, prolactina, serotonina, ocitocina e cortisol... "Você percebe que o grau de euforia de quem faz exercícios é diferente e isso faz com que a pessoa se envolva na sexualidade de modo mais agradável", considera o ginecologista Jorge José Serapião, especialista em terapia sexual e membro da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do Rio de Janeiro (SGORJ).
 
3. Bebidas alcoólicas podem afetar a vida sexual?
Sim, quando consumidas em grandes quantidades
               
Nota: Se ficar levemente embriagado deixa as pessoas mais liberadas, em excesso a bebida alcoólica só atrapalha a sexualidade. "Além de causar um quadro tóxico, ela compromete o metabolismo do indivíduo, em grandes quantidades o organismo substitui suas necessidade calóricas pela caloria do álcool e tem alterações nas funções hepática, causando enfraquecimento e reduzindo massa muscular e níveis de vitaminas", explica o ginecologista Serapião. Para os homens, também há uma série de problemas. "O consumo regular de bebida alcoólica interfere no equilíbrio dos hormônios produzidos pelo sistema nervoso central tendo impacto não apenas na função erétil, mas na própria produção de espermatozoides e na fertilidade", frisa o urologista Tavares.
 
4. Ter o peso descontrolado pode atrapalhar a vida sexual?
Sim, a saúde pode estar prejudicada
               
Nota: "Doenças e comorbidades relacionadas à obesidade, como a hipertensão, diabetes e doença cardiovascular, são os principais fatores de risco para disfunção erétil e fertilidade", enumera o urologista Tavares. Além disso, o excesso de peso aliado ao sedentarismo reduzem o condicionamento cardiorrespiratório, afetando a resistência física e, por consequência, o desempenho sexual. O excesso de peso também pode interferir na sexualidade caso a pessoa não esteja resolvida com seu corpo, o que pode trazer problemas de autoestima para homens e mulheres, afetando o desempenho sexual. 
 
5. Dormir bem ajuda a melhorar o desempenho sexual? 
Sim, afinal o sono é uma fase importante para regulação do organismo
               
Nota: Para os homens, o sono ruim está ligado a diversos problemas. Primeiro porque enquanto você dorme, os níveis hormonais são estabilizados. "A falta de uma rotina de sono adequada mantém elevados os níveis sanguíneos de adrenalina, que provoca vasoconstricção dificultando uma chegada adequada e manutenção da ereção peniana", explica o urologista Tavares. Para a mulher, o problema também pode estar relacionado a hormônios, mas muitas vezes o grande inimigo é o cansaço. "Na medida em que você dorme mal, você tem alterações de humor e cansaço, por não repousar o suficiente", considera o ginecologista Serapião. E para a mulher, o lado psicológico é muito importante para ter uma relação sexual saudável e satisfatória.
 
6. Alguns medicamentos podem atrapalhar o desejo?
Sim, muitos podem mexer com hormônios importantes
               
Nota: Alguns remédios podem ter como efeito colateral a redução da libido. "Alguns medicamentos podem alterar o metabolismo dos hormônios andrógenos, que são os maiores influenciadores da libido no homem e na mulher", expõe a endocrinologista Dolores Pardini, presidente do Departamento de Endocrinologia Feminina e Andrologia da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). Outro problema para os homens são medicamentos que acabem por atuar no sistema vascular, o que dificulta ereções.
 
7. Alimentos afrodisíacos realmente aumentam a libido?
Imagina, o efeito é muito mais psicológico do que físico
 
Nota: Para nossos especialistas, a maior parte dos alimentos afrodisíacos funciona como placebos, ou seja, não têm propriedades nutricionais que de fato influenciem no desejo sexual, mas funcionam porque a pessoa acredita que vão funcionar. Alguns podem até ter nutrientes que ter nutrientes que ajudem, "mas a quantidade destas substâncias nos alimentos é muito pequena para atuar nos casos de redução significativa da libido", considera o urologista Tavares.
 
Minha Vida

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