Foto: Divulgação Centro de Terapia Infusional |
Foi pioneira na área de Radioterapia, instalando o primeiro Acelerador Linear do Estado e o segundo da América Latina, e ainda o primeiro aparelho de Medicina Nuclear fabricado no Brasil. A São Carlos realizou também os primeiros tratamentos de quimioradioterapia associados e os tratamentos com materiais radioativos existentes na época.
De lá para cá, a Clínica São Carlos se consolidou como uma referência na saúde na área de Oncologia e continua sendo gerida pela família Fuser, estando na terceira geração. Há três anos, a direção da clínica vem investindo em reformas estruturais da unidade e na renovação do parque tecnológico, além da ampliação e capacitação da equipe multiprofissional.
“Esses investimentos têm por objetivo oferecer um leque de tratamentos oncológicos com uma equipe especializada, que dará o direcionamento necessário para atender às necessidades de cada paciente tratado. Atualmente, somos a única clínica no Rio de Janeiro a oferecer atendimento oncológico completo, em um mesmo lugar. Então, quando se tem uma clínica que oferece mais opções de diagnóstico e tratamento, as chances de recuperação são maiores. Para isso, mantemos o compromisso de trazer aos nossos pacientes os equipamentos mais modernos do mercado. Além disso, ampliamos a nossa carteira de convênios, proporcionando atendimento a um maior número de pessoas”, explica o médico Carlos Fuser, coordenador do Serviço de Medicina Nuclear e diretor da unidade. De acordo com o especialista, recursos e esforços foram alocados na área de hotelaria, para proporcionar uma hospitalidade mais humana e atenta às necessidades dos clientes, acompanhantes e visitantes. “Além da aquisição de novos equipamentos, novas camas e mobiliários, outros enfoques e esforços foram em reformas estruturais”, complementa o médico.
A reforma estrutural foi iniciada com a integração dos setores que funcionavam nas três edificações da clínica. Cada setor foi reformado separadamente, seguindo critérios técnicos, para evitar que o barulho incomodasse os pacientes. “Nossa preocupação também era a de garantir que nenhum serviço fosse interrompido. A excelência, que vai do atendimento ambulatorial à internação, sempre foi à tônica do nosso serviço”, ressalta Carlos Fuser, adiantando que, para o segundo semestre, já estão programadas as intervenções no acesso à recepção da clínica e do pronto-atendimento oncológico. “Até 2015, toda a unidade passará por reformas, que compreendem a ampliação de alguns serviços e a acreditação”, salienta Carlos Fuser.
Novas Unidades de Tratamento
Dois setores já reformados e em atividade são a Unidade de Tratamento Radioisotópico (UTR) e o Centro de Tratamento Intensivo (CTI). Na UTR, que agora conta com mais cinco suítes, a concepção do projeto levou em consideração mais itens de segurança, já que o espaço é destinado a pacientes que precisam de isolamento durante o tratamento com radioisótopos (substância capaz de localizar e se instalar nos tumores, liberando radiação). “Todos os espaços foram pensados com foco na humanização do setor e seguindo critérios de segurança contra possíveis contaminações, como a utilização de pisos e outros revestimentos especiais”, ressalta o arquiteto Alexandre Barroso, responsável pelo projeto de reforma da São Carlos.
Já o CTI aumentou em qualidade e conforto: o espaço agora conta com 18, todos com monitorização não invasiva e invasiva (Swan-Ganz) e aparelhos de TV acoplados a cada cama. “A ideia é que os pacientes não se sintam isolados e comecem a se relacionar com o meio assim que possível”, diz o coordenador médico do CTI, Fábio Santoro. A nova estrutura foi pensada para dar mais conforto e prevenir fatores depressivos, com o uso de luz natural. Para atender a nova demanda, a equipe também foi duplicada e conta agora com 17 médicos e mais de 80 profissionais.
Assistência Multidisciplinar
A clínica também construiu um modelo assistencial que busca garantir qualitativamente a informação da assistência, utilizando para isto a lista de problemas de saúde do paciente e o plano terapêutico elaborado pelo médico. “Essas duas ferramentas estão alinhadas a uma estratégia de assistência qualitativa, o que vem ao encontro dos padrões solicitados pelos organismos acreditadores, nacionais e internacionais”, explica o coordenador médico do CTI.
Visando a melhora clínica do paciente, foi criado ainda o chamado round multidisciplinar, que acontece no CTI e também na assistência da internação. “No round multidisciplinar, o médico chama toda a equipe e cada um, em sua área, vai gerar os desdobramentos do plano terapêutico. O médico coloca o input inicial, mas quem vai definir como desenvolver aquele trabalho é o fisioterapeuta ou o nutricionista, por exemplo”, destaca Santoro.
De acordo com Santoro, tanto no modelo de internação quanto no ambulatorial, a assistência oncológica passou a ter ênfase multidisciplinar. Foram agregados profissionais no consultório, que incluem o suporte nutricional, psicológico e fonoaudiológico. “O doente pode fazer uma radioterapia na face ou realizar uma quimioterapia que gere dificuldade na deglutição, o que chamamos de disfagia. Para o acompanhamento de disfagia e alterações de origem motora, a fonoaudiologia auxilia muito nessa questão”, exemplifica o coordenador médico.
Segundo ele, a iniciativa está sendo reconhecida por médicos externos. “Hoje, a São Carlos é indicada por colegas das áreas de Oncologia, Hematologia e Hemato-oncologia para que seus pacientes que necessitam de internação façam a condução clínica em nossa unidade”, celebra Santoro.
Tecnologia de ponta
A modernização do parque tecnológico também mereceu atenção da direção da Clínica São Carlos. Entre os equipamentos já adquiridos está a Spect Gama Câmara Tomográfica para exames Spect-CT. O aparelho realiza cintilografias, utilizados nas diversas especialidades médicas, como Oncologia, Ortopedia, Endocrinologia, Nefrologia e Cardiologia, permitindo detectar focos de infecção por meio de imagens funcionais de alto valor diagnóstico. “Este é um exame mais preciso. Vale ressaltar as vantagens desse aparelho: a baixa exposição à radiação, comparada ao exame convencional de tomografia, a possibilidade de avaliar o corpo inteiro com dose única de radiofármaco (medicamento utilizado durante o exame), e também o estudo da fisiologia do órgão de interesse”, esclarece Carlos Fuser.
Outro aparelho recém adquirido foi a Tomografia por Emissão de Pósitrons, PET/CT, sigla em inglês de Positron Emission Tomography. Ela permite a análise de todo o corpo, com baixa exposição à radiação. Seu principal benefício é descobrir onde o tumor está localizado, já que faz uma varredura em todo o corpo do paciente diagnosticando os tecidos tumorais e permite cortes finos e precisos. “É o pioneirismo da Radioterapia orientada e dirigida pelo PET-CT. Este equipamento permite ao médico mapear e estadiar o paciente e saber onde tem tecido doente. Isso permite saber em que fase da doença o paciente está e qual a melhor terapêutica. Já na segunda fase de tratamento, o PET/CT é usado como ferramenta de diagnóstico e avaliação precisa para medir a resposta clínica dos tratamentos realizados nos pacientes. Ele é o exame mais poderoso no diagnóstico da Oncologia e seus recursos desempenham papel importante não apenas nessa área, mas também no diagnóstico e monitoramento de problemas cardíacos e neurológicos. Seremos o único no estado, e isto permitirá uma melhor avaliação da área a ser tratada, bem como a diminuição desta mesma área. É importante ressaltar que quando houver indicação poderá ser usada para avaliar a resposta e alterar ou ainda reduzir mais a área de tratamento”, salienta Carlos Fuser.
Outra recente aquisição foi o acelerador linear Varian Clinac IX, mais moderno aparelho da área de radioterapia. O equipamento, que foi importado dos Estados Unidos e deve estar em pleno funcionamento em setembro, permite um tratamento de alta precisão com as técnicas mais modernas de arco dinâmico, IMRT, IGRT e Eletronsterapia, preservando as regiões vizinhas saudáveis. O radioterapeuta José Luiz Affonso Fuser Júnior aponta como vantagens do aparelho a maior precisão e redução da área irradiada, do tempo de realização do tratamento e dos efeitos colaterais. “Este tratamento, em menor área e mais preciso, permite o aumento da dosagem com menos efeito colateral e com esperado aumento de respostas e curas”, explica.
Investimento em pessoal
O médico José Luiz Affonso Fuser relembra que o investimento inicial foi feito no próprio corpo clínico. “Mandamos nossos médicos para especializações no exterior, a começar pelos próprios gestores: o oncologista Bruno Fuser e o radioterapeuta José Luiz Affonso Fuser Júnior, que fizeram residência no Hospital Royal Mardsen e pós-graduação em Oncologia no Instituto de Pesquisa de Câncer, na Inglaterra, duas das mais renomadas instituições do mundo para o diagnóstico e tratamento do câncer. Outros funcionários também tiveram a oportunidade de participar de cursos”, comenta.
Durante os três anos em que permaneceram estudando no exterior, os médicos Bruno Fuser e Fuser Júnior tiveram contato com os melhores profissionais do mundo e com equipamentos de última geração. “Essa experiência nos proporcionou ter acesso às mais novas técnicas de tratamento do câncer e a metodologias de trabalho mais atuais”, afirma Fuser Júnior.
“Ter a oportunidade de trabalhar no Hospital Royal Mardsen foi um privilégio, e agora estamos implantando aqui na Clínica São Carlos tudo o que aprendemos lá”, garante Bruno Fuser.
A Clínica São Carlos fica na Rua Humaitá, 296, no Humaitá. Telefone (21)2536-1300. Para conhecer mais, visite www.clinicasaocarlos.com.br.
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