Reprodução Câncer de pâncreas |
"Este tipo de câncer foi detectado pela primeira vez há 100 anos, mas sempre tinha sido um mistério", explicou a pesquisadora Lu Yanjun, que lidera o projeto, ao jornal oficial "Shanghai Daily", que repercutiu nesta quarta-feira a descoberta. Lu e sua equipe do Hospital Popular Número 10 de Xangai detectaram que em todas as amostras estudadas do carcinoma adenoescamoso de pâncreas, um dos tipos mais agressivos de câncer pancreático, havia uma mutação do gene denominado 'UPF1'.
E descobriram que essa mutação interfere na formação e no desenvolvimento da doença. "Conhecer a mutação do UPF1 permitirá estabelecer uma medida de diagnóstico rápido e um alvo para a medicação no futuro", disse Lu.
Ele é especialmente difícil de detectar nos estágios iniciais porque a maioria dos pacientes é assintomática e só costuma ser diagnosticado em períodos avançados, quando menos de 10% dos pacientes consegue sobreviver à doença por mais de cinco anos.
Efe / R7
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