Estudo realizado em 12 países mostra pouco conhecimento, mas alto temor. Doença afeta ao menos 44 milhões no mundo
Uma pesquisa realizada pela Alzheimer’s
Association em 12 países revela que 59% dos entrevistados acreditam que o
Mal de Alzheimer seja um elemento comum do envelhecimento, e que 40%
não acham que a doença seja fatal. No entanto, a doença é fatal,
progressiva e afeta ao menos 44 milhões de pessoas no mundo.
A pesquisa – realizada na Austrália, Brasil, Canadá, China, Dinamarca, Alemanha, Japão, Índia, México, Nigéria, Arábia Saudita e Reino Unido – constatou que 37% dos entrevistados acreditam erroneamente que seja preciso ter histórico familiar do Mal de Alzheimer para que se corra o risco de manifestá-lo.
Apesar da falta de compreensão sobre sua gravidade, o Mal de Alzheimer ainda é uma das doenças mais preocupantes: um quarto dos entrevistados apontou o Alzheimer (23%) como a doença ou problema de saúde mais temido, atrás apenas do câncer (42%). Interrogados sobre qual doença ou problema de saúde mais temiam contrair, 1/3 dos entrevistados do Japão (34%), Canadá (32%) e Reino Unido (33%) responderam Alzheimer.
Mais da metade das pessoas entrevistadas na Alemanha (56%), no México (55%) e no Brasil (53%) não sabe que o Mal de Alzheimer é fatal. Enquanto 40% não tinham as informações corretas, o número de pessoas que concordaram com a afirmação de que o Mal de Alzheimer é fatal foi maior nas faixas entre 18-34 anos (60%), 35-44 anos (61%) e 45-54 anos (58%) do que entre pessoas com 60 anos ou mais (53%).
Quando as prioridades de saúde eram levadas em consideração, 96% dos entrevistados responderam que ser autossuficiente e não depender dos outros – algo inevitável com o avanço do Mal de Alzheimer – são fatores importantes. Também apontaram como importante a possibilidade de conseguir pagar por cuidados de longo prazo (88%) e cuidar de pais idosos em casa (86%).
A incidência mundial do Mal de Alzheimer e
outras demências irá disparar para 76 milhões de pessoas até 2030 e por
em risco economias do mundo todo, segundo a Alzheimer’s Association. A
maioria dos entrevistados (71%) afirma que o governo tem a
responsabilidade de ajudar a encontrar uma cura ou maneira de se
prevenir o Alzheimer.
Saúde Web
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