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sexta-feira, 6 de junho de 2014

Transplante de neurônios pode ser caminho para tratamento contra Parkinson

Getty Images
Neurônios transplantados não se degeneraram e permaneceram
 saudáveis por anos
Após 14 anos, neurônios originários de célula tronco transplantados em pacientes com Parkinson seguem saudáveis
 
Neurônios de células fetais transplantados em pacientes com doença de Parkinson permaneceram saudáveis e ativos após 14 anos. A notícia, anunciadas por pesquisadores da Universidade de Harvard, traz esperança para o desenvolvimento de cura ou formas de amenizar os sintomas da doença.
 
Os tremores e outras dificuldades motoras que caracterizam a doença de Parkinson são resultado da perda de produção de dopamina nos neurônios de uma região do tronco cerebral. O experimento mostrou que neurônios transplantados podem substituir neurônios que apresentam problemas.
 
"Os resultados mostraram que os neurônios transplantados fizeram um transporte robusto de dopamina e não apresentaram nenhuma anormalidade 14 anos depois de transplantados”, disse Ole Isacson, um dos autores do estudo. "Nossos dados, portanto, sugerem que os neurônios transplantado podem permanecer saudáveis e funcional por décadas", completa.
 
No novo estudo, a equipe de pesquisadores examinou os neurônios de dopamina em cinco pacientes que haviam recebido transplante de células fetais entre quatro e 14 anos antes. O exame mostrou uma expressão normal dos transportadores de dopamina, que também se mantiveram saudáveis e funcionais ao longo do tempo, sem sinais da característica de degeneração da doença de Parkinson.
 
O pesquisador afirma que com o estudo ficou claro que os transplantes de células fetais realizados em ensaios clínicos têm sido benéficos para pacientes com doença de Parkinson. “Alguns pacientes têm continuado a avançar clinicamente por décadas sem qualquer medicação para a doença”, disse.
 
O próximo passo é avançar nos estudos sobre fontes alternativas de neurônios dopaminérgicos, principalmente os originários de células tronco pluripotentes dos próprios pacientes. "Nossos resultados são muito oportunos e encorajadores para o campo da medicina regenerativa. É um avanço para o uso do transplante de células tronco derivadas de neurônios transportadores de dopamina como uma terapia de restauração para a doença de Parkinson," disse Isacson.
 
iG

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