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segunda-feira, 21 de julho de 2014

Pesquisa mostra que salário não garante engajamento de funcionários

www.gestaodelogisticahospitalar.blogspot.comSegundo dados, 56% dos trabalhadores preferem ter mais chances de crescimento e reconhecimento profissional  

Rio - Uma pesquisa recente da Hay Group, consultoria global de gestão de negócios, mostrou que o engajamento dos profissionais no trabalho está mais ligado a aspectos pouco palpáveis, como as chances de crescimento, do que com salários. Dos 500 trabalhadores de nível sênior consultados pela WorldatWork, instituição norte-americana sem fins lucrativos voltada a profissionais e organizações que atuam na área de remuneração e recompensa, 56% acham mais importante pontos como oportunidades de subir na carreira, enquanto 42% dizem o mesmo das questões financeiras — remunerações, benefícios e bônus pagos.

“O salário é apenas um dos pilares e, embora seja um fator desmotivador, outros aspectos também contribuem”, explica Rodrigo Magalhães, gerente da consultoria Hay Group.

Nesse sentido, o trabalho em si aparece como campeão de engajamento, seguido por ambiente de trabalho e clima organizacional, oportunidades de desenvolvimento, qualidade de vida e outros programas de reconhecimento não financeiro.

Já nas recompensas financeiras, os incentivos de curto prazo são os mais impactantes, seguidos por benefícios, aumento de salário- base e a própria remuneração.

O Hay Group promoveu o estudo para investigar a influência das práticas de remuneração no comprometimento profissional e as principais tendências e mudanças para os programas de recompensa nos próximos anos. A pesquisa contou com uma parte global, feita em parceria com a WorldatWork, e com um outro levantamento no banco de dados brasileiro que a consultoria mantém.

Apesar dos aspectos intangíveis terem maior peso, os reconhecimentos financeiros também interferem na percepção dos empregados.

“É preciso comunicar melhor as políticas de remuneração. No Brasil ainda há muito espaço para desenvolver processos de recompensa conectados à gestão de desempenho e meritocracia”, explica Magalhães.

Segundo ele, é fundamental o envolvimento dos gestores nos processos. O estudo mostra que apenas 4% dos líderes participam da implementação de remuneração.

O Dia

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