Novo teste científico pode prever se adolescentes vão
abusar de álcool aos 16 anos. O estudo, liderado por Robert Whelan,
professor da University College Dublin, Irlanda, mostrou 70% de precisão
nos resultados. As informações são do jornal The Australian.
Para desenvolver a nova ferramenta, cientistas contaram
com a participação de 2,4 mil jovens de 14 anos de oito locais
diferentes da Europa. Ao longo de 10 horas, foram realizados
neuroimagens para avaliar a atividade do cérebro e sua estrutura, testes
de QI e personalidade, exames de sangue para análise genética,
questionários sobre história familiar e educação.
Os indicadores mais importantes foram se o participante
já havia experimentado álcool, fumado ou tido experiências de
relacionamentos românticos com a idade de 13 ou 14. Cérebros maiores
também entram na lista dos itens que tornam a pessoa mais propensa a
excessos de álcool.
“(Na adolescência) Há refino e escultura do cérebro, e a maior parte da massa cinzenta, os neurônios e as conexões entre eles estão ficando menores, e a substância branca está ficando maior. As crianças com cérebros mais imaturos, aqueles que ainda são maiores, são mais propensas a beber”, disse Hugh Garavan, da Universidade de Vermont, nos Estados Unidos.
Versões simplificadas dos testes estão sendo desenvolvidas para que os jovens em risco de abuso de álcool possam ser identificados e receber ajuda.
Terra
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