Quinta-feira (08.08) marca a passagem do Dia Nacional de Combate ao
Colesterol
A data é válida, especialmente porque traz à tona uma reflexão sobre os inimigos da saúde e os riscos das taxas que extrapolam as referências.
A data é válida, especialmente porque traz à tona uma reflexão sobre os inimigos da saúde e os riscos das taxas que extrapolam as referências.
“O colesterol elevado é a principal causa de doenças cardiovasculares, que, por sua vez, lideram o ranking de mortalidade no Brasil e no mundo. Como exemplos, podemos destacar o infarto e o acidente vascular cerebral, popularmente conhecido como derrame”, explica Dra. Edna de Oliveira, cardiologista do Hospital Anchieta (DF).
De acordo com pesquisa do IBGE, mais de 80% dos brasileiros consomem alimentos não recomendados para uma boa saúde. Há ainda o risco de alteração do colesterol devido ao uso de medicamentos sem acompanhamento adequado.
“Os remédios que mais se relacionam ao aumento da taxa são aparentemente inocentes. São os diuréticos, os anticoncepcionais e os corticosteroides - drogas antiinflamatórias”, esclarece a especialista. Segundo ela, pessoas que sofrem de dislipidemia – alteração na concentração de lipídeos, como colesterol e triglicérides - devem ter cuidado redobrado ao utilizar essas e outras drogas. “Esses pacientes demandam acompanhamento médico periódico”, afirma.
Além do uso das medicações citadas, o aumento das taxas de colesterol está usualmente ligado ao estilo de vida, especialmente o observado nos centros urbanos. Indivíduos sedentários, obesos, tabagistas e aqueles que não adotam uma alimentação balanceada estão na linha de risco. “Cabe destacar que há também doenças que ocasionam a elevação, como diabetes, alcoolismo, problemas renais e da tireóide”, explica a cardiologista.
Bom e Ruim – Engana-se quem vê o colesterol apenas como vilão. Na verdade, trata-se de uma gordura muito importante para o funcionamento do organismo. Há dois tipos: o HDL, que protege o organismo, e LDL, chamado de colesterol ruim, é responsável pela formação de placas que obstruem as artérias.
“As recomendações para quem deseja manter o nível adequado de colesterol são as mesmas para quem quer viver bem e muito: não ingerir alimentos de origem animal em excesso, realizar atividade física com regularidade, manter-se dentro da faixa de peso ideal e não fumar. Em alguns casos, a taxa permanece alta. Para esses, é necessário o uso de medicação específica”, esclarece Dra. Edna.
Como o colesterol elevado não produz sinais ou sintomas, a visita anual ao médico é o único caminho para a detecção precoce. “Um simples exame de sangue indica a situação do paciente e possibilita a minimização dos riscos”, conclui a cardiologista.
Fonte: Hospital Anchieta – 07.08.2013
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