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quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Homem infiel: mais risco de quebrar o pênis

Urologista explica que fratura costuma ocorrer devido a posições ‘extravagantes’
 
Rio - O homem infiel coloca em risco seu relacionamento amoroso e também o corpo. Estudo da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, constatou que relações sexuais com amantes apresentam maior incidência de fraturas penianas do que o sexo entre marido e mulher.                       

Um dos autores da análise, o urologista americano Andrew Kramer explicou ao DIA que a fratura do pênis se dá pelo rompimento dos corpos cavernosos, tecidos que envolvem o sangue e promovem o enrijecimento do órgão durante a ereção. “Não há osso para ser quebrado, mas esses tecidos se partem ao meio como uma madeira, causando trauma similar ao de uma fratura”, conta.                       

Na maioria dos casos, a fratura ocorre quando o pênis escapa da vagina e acerta um dos ossos da região pélvica da parceira. Segundo o médico, tal acontecimento tem mais chances de ocorrer em relações apressadas e locais inusitados — situações comuns em traições. “Quando o homem está traindo, arrisca mais no sexo, experimenta novas posições, faz extravagâncias. Isso o deixa mais propenso a sofrer trauma”, diz Kramer. “Evidente que há sexo selvagem entre marido e mulher, mas percebemos ser mais raro”, completa.
 
O urologista aponta que o risco de ser descoberto também atua na possibilidade de trauma, já que o homem fica mais tenso. “Sexo não é só físico, é mental. A situação influencia o desempenho e em possíveis problemas durante o ato”, comenta.
 
Tão logo a fratura ocorra, é necessário procurar um hospital para a realização de cirurgia. Caso contrário, há risco de o paciente desenvolver impotência sexual. “O procedimento recupera os corpos cavernosos e as funções sexuais”, garante.
 
Eles confessam tudo aos médicos
A fratura peniana, além de causar dor e exigir a realização de uma cirurgia de urgência, também torna os homens mais sinceros. A constatação é do urologista Andrew Kramer, que atende a casos do trauma na Universidade de Maryland, Estados Unidos.                       

“Normalmente eles chegam muito assustados ao hospital e querem resolver o problema logo. Por isso, evitam mentir. Podem tentar esconder de suas esposas, mas não do médico. Contam tudo o que possa ajudar no tratamento”, diz o urologista americano.                       

O especialista também aponta que o rompimento dos corpos cavernosos tem maior ocorrência entre homens jovens, entre 25 e 35 anos. “Esse grupo etário costuma buscar aventuras sexuais, quer novidades. Assim, corre maiores riscos do que homens mais velhos”, comenta.
 
O Dia

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