Empresa Neoprospecta desenvolveu tecnologia inovadora que permite o mapeamento completo de bactérias por meio do sequenciamento de DNA
Há cerca de dois meses, o Hospital Municipal São José (HMSJ), em Joinville, lidava com o crescimento de casos de infecção pela bactéria KPC. Hoje o cenário é diferente. Com a ajuda de tecnologia inovadora na América Latina, desenvolvida em Santa Catarina pela empresa Neoprospecta (www.neoprospecta.com), a administração do HMSJ conseguiu acelerar a identificação e tornar ainda mais rigoroso o controle dos focos de infecção.
A tecnologia utilizada permite o mapeamento completo de possíveis focos de infecção por meio do sequenciamento de DNA em larga escala, que possibilita obter detalhes de cada bactéria encontrada em tempo recorde. Para o caso do HMSJ, a Neoprospecta aplicou o diagnóstico microbiológico digital de precisão em diversas áreas do ambiente hospitalar e em culturas isoladas no laboratório da instituição.
O projeto para detectar as bactérias no HMSJ foi dividido em duas etapas. Com a obtenção dos resultados, foi construído um plano de ação para cada unidade de internação com a definição de medidas para aprimorar os procedimentos e reforçar a adoção daqueles que já são eficientes. De acordo com a assessoria do Hospital São José, esse processo foi concluído.
Segundo o diretor-presidente do Hospital Municipal São José, Carlos Alexandre da Silva, todos os cuidados necessários de monitoramento e manejos estão sendo tomados. “Já contamos com uma equipe multiprofissional altamente capacitada, contudo esse projeto é um grande reforço às condutas já aplicadas corretamente”, explica.
“Com os resultados, esperamos aumentar a segurança dos pacientes através da identificação em larga escala da presença de micro-organismos patogênicos e dos processos que podem levar esses micróbios para os pacientes”, explica o diretor-presidente da Neoprospecta, Marcos Oliveira de Carvalho.
Sobre a Neoprospecta
A empresa surgiu a partir de um projeto de inovação desenvolvido por Carvalho e seu sócio Luiz Felipe Valter de Oliveira durante seus respectivos doutorados em Genética e Biologia Molecular, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O projeto acabou vencendo o primeiro lugar no Prêmio Santander de 2010 e posteriormente o Prêmio Iberoamericano de Inovação e Empreendedorismo em 2011 e gerou parceria com um laboratório suíço, que possuía tecnologia de ponta em sequenciamento de DNA em larga escala, entre outras. Em 2013, a Neoprospecta recebeu aporte de R$ 500 mil de um investidor anjo e estabeleceu-se no Sapiens Parque, em Florianópolis (SC), onde passou por um processo de aceleração e desenvolvimento de tecnologia própria. Recentemente a empresa recebeu aporte de R$ 4 milhões do fundo Cventures Primus, também de Florianópolis.
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