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quinta-feira, 2 de abril de 2015

Marca de café tem quase o triplo do limite para toxina que pode ser cancerígena


  O Café Jardim também apresentava
seis vezes mais fragmentos de insetos
      do que o limite de tolerância.
A incidência de alguas espécies de fungos pode causar a presença da ocratoxina A, uma possível cancerígena humana
 
Em teste com 14 marcas de café torrado e moído embalados à vácuo, a Proteste, associação que representa consumidores, detectou na marca Café Jardim a presença de quase o triplo do limite permitido para uma toxina. A incidência de alguas espécies de fungos pode causar a presença da toxina ocratoxina A, uma possível cancerígena humana.
 
A resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estabelece limites máximos tolerados para micotoxinas em alimentos. Para café torrado e moído, o limite é de 10 microgramas (µg) por quilo. No café Jardim, foi detectado 27,03 microgramas (µg) por quilo.
 
O Café Jardim também apresentava seis vezes mais fragmentos de insetos do que o limite de tolerância. A maioria das marcas apresentava impurezas até 3,5 vezes acima do limite permitido, apesar de não trazer riscos à saúde.
 
O teste envolveu rotulagem, higiene, análises físico-químicas e sensorial. O melhor resultado foi o do Café Melitta. Já o Café Qualitá foi classificado como a escolha certa para o consumidor por apresentar a melhor relação qualidade x preço.
 
As marcas testadas foram: 3 Corações; Bom Jesus; Caboclo; Café Brasileiro; Café do Ponto; Fort; Jardim; Maratá; Melitta; Pelé; Pilão; Pimpinela; Qualitá e Seleto.
 
iG

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