O Ministério da Saúde divulgou, nesta terça-feira (08) o Protocolo de Vigilância e Resposta à Ocorrência de Microcefalia relacionada à infecção pelo vírus Zika
O material foi elaborado a partir das discussões entre o Ministério da Saúde e especialistas de diversas áreas da medicina, epidemiologia, estatística, geografia, laboratório, além de representantes das Secretarias de Saúde de estados e municípios afetados.
O protocolo contém informações, orientações técnicas e diretrizes relacionadas às ações de vigilância das microcefalias aos profissionais de saúde e equipes de vigilância.
Entre as orientações estão as definições de casos suspeitos de microcefalia durante a gestação, casos suspeitos durante o parto ou após o nascimento, critérios para exclusão de casos suspeitos e sistema de notificação e investigação laboratorial. Além disso, há orientações sobre como deve ser feita a investigação epidemiológica dos casos suspeitos e sobre o monitoramento e análise dos dados. Por fim, o protocolo traz informações sobre o reforço do combate ao mosquito Aedes aegypti.
Neste protocolo, a circunferência encefálica dos bebês segue medida padrão da Organização Mundial de Saúde (OMS), definido como 32 cm. Inicialmente, diante do aumento inesperado e inusitado dos casos de microcefalia em recém-nascidos, o Ministério da Saúde recomendou que fosse adotada a medida de 33 cm para incluir um número maior de bebês na investigação, visando uma melhor compreensão da situação.
Vale esclarecer que o perímetro cefálico (PC) varia conforme a idade gestacional do bebê. Assim, na maioria das crianças que nascem após nove meses de gestação, o crânio com 33 cm de diâmetro é considerado normal para a população brasileira, podendo haver alguma variação para menor, dependendo das características étnicas e genéticas da população.
Fonte: Blog da Saúde
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