Total de infectados na capital fluminense ultrapassa barreira das 56.000 pessoas
F.L. Piton/AE
Estado do Rio tem 88 mortes por dengue em menos de cinco meses
Aedes aegypt, de acordo com os dados divulgados nesta segunda-feira (6) pela Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil.
Para diminuir a possibilidade de subnotificação, principalmente na rede privada de saúde, cerca de 50 profissionais de saúde da rede privada participam na quinta-feira (2) de um treinamento promovido pelo Ministério da Saúde, no Rio de Janeiro, para diagnosticar precocemente casos de dengue.
A medida foi tomada por que os órgãos responsáveis pela captação das notificações de dengue e os especialistas consultados pelo R7 afirmam que a maior parte dos casos não informados ao poder público não são repassados pelas instituições particulares.
Com esse diagnóstico, o número oficial de casos de dengue no Estado do Rio de Janeiro pode ser bem maior do que o contabilizado pela secretaria de saúde, segundo admite o superintendente de Vigilância Ambiental e Epidemiológica do Estado, Alexandre Chieppe. De acordo com ele, embora em escala menor, há subnotificações em quantidades consideráveis, que beiram a quase 50% dos casos leves.
Mortes por dengue
Somente este ano, 88 pessoas morreram de dengue no estado do Rio, 31 apenas na capital fluminense. De acordo com o último balanço, divulgado na última quarta-feira (1º) pela Secretaria Estadual de Saúde, de 2 de janeiro a 28 de maio foram notificados 117.922 casos suspeitos da doença.
Mobilização para acabar com focos
A segunda mobilização contra a dengue na cidade do Rio de Janeiro identificou e destruiu 5.466 focos do mosquito Aedes aegypt e 6.611 possíveis criadouros, no último sábado (4). A iniciativa partiu da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro.
Ao todo, 10 mil pessoas participaram da ação, entre voluntários e funcionários da prefeitura. Os agentes percorreram cerca de 700 km em diversos pontos da cidade.
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