Alemanha ainda tenta descobrir qual é a origem do surto do micróbio
Paciente infectado pela bactéria fica em área de isolamento em hospital de Hamburgo, na Alemanha
Instituto Robert Koch, que contabiliza o número de infectados e vítimas na Alemanha, 18 pessoas morreram vítimas de complicações renais e oito após a infecção pela bactéria, mas sem mostrar os sintomas mais graves.
Na terça-feira (7), o instituto informou pela primeira vez "uma leve queda na quantidade de novos casos". Ontem, o órgão destacou que essa tendência se mantém.
A busca segue para identificar a origem da contaminação por uma versão muito rara e virulenta da bactéria, que provoca diarreia e pode causar transtornos renais, às vezes fatais.
O tipo de E.coli responsável pelo foco de infecções é normalmente transmitido por meio de fezes ou bactérias fecais.
A bactéria se prende às paredes do intestino, onde libera toxinas, provocando diarreia, fortes cólicas estomacais e febre.
Apesar de a infecção por E. Coli ser mais comum em crianças e idosos, essa versão mais letal tem afetado mais as mulheres com idades entre 20 e 50 anos, de boa condição física.
Não se sabe ainda a causa deste grupo ser mais atingido, mas, uma das teorias, é de que elas comem mais legumes. No entanto, como não se localizou o foco do surto, essa informação não foi confirmada.
Alemanha tenta reparar perdas
Alemanha se comprometeu a ajudar a Espanha a recuperar o prestígio de suas frutas, legumes e verduras, muito prejudicados pela crise da epidemia de E.coli. Quando o surto estourou, as autoridades da Alemanha culparam os pepinos produzidos na Espanha pela contaminação, mas os testes não comprovaram a contaminação nos legumes.
A ideia é apoiar uma campanha de promoção dos produtos agrícolas espanhóis com o objetivo de "recuperar o prestígio, a qualidade e a credibilidade das hortaliças espanholas".
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