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terça-feira, 21 de junho de 2011

Sírio-Libanês Brasília oferece tratamento de ponta na Capital Federal

O Hospital Sírio-Libanês inaugura, na Capital Federal, a sua primeira unidade fora do Estado de São Paulo: o Sírio-Libanês Brasília – Centro de Oncologia.

O evento foi marcado por um jantar oferecido para convidados na noite da quarta-feira (15/6), no Unique Palace, e pelo descerramento da placa feita pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em cerimônia realizada na quinta-feira (16), na própria unidade.

Dedicado ao tratamento de todos os tipos de câncer, em crianças e adultos, o Sírio-Libanês Brasília faz parte da estratégia de ampliação de atuação do Hospital na área de oncologia. Localizado na 613 Sul, o edifício de três andares abrigará 12 suítes para aplicação de quimioterapia e seis consultórios, em uma área total de 2,4 mil metros quadrados.

Nesse primeiro momento, o objetivo é oferecer tratamento clínico em oncologia, tendo o novo serviço capacidade para realizar 800 consultas e 600 aplicações de quimioterapia por mês. Posteriormente, serão iniciados os serviços de radioterapia. Foram investidos R$ 6 milhões na remodelação e preparação das instalações do prédio.

“A escolha pela capital federal aconteceu de forma bem natural. A cidade apresenta um forte crescimento e há um número significativo de pessoas que fazem tratamento em São Paulo”, explica Paulo Hoff, diretor-geral do Centro de Oncologia do Hospital Sírio-Libanês. “O nosso Centro de Oncologia é resultado de uma construção coletiva, e este é o segredo de seu sucesso.
Implementado em parceria com o Corpo Clínico do Hospital Sírio- Libanês, o Centro sempre contou com o apoio das equipes multidisciplinares e das mais diversas áreas que compõem o Hospital. Em Brasília, queremos repetir essa mesma receita, trabalhando em parceria com os melhores profissionais médicos que já atuam na cidade, para oferecer mais conforto e praticidade aos nossos pacientes.”

De acordo com o Paulo Chapchap, Superintendente de Estratégia Corporativa do Hospital Sírio-Libanês, o atendimento em oncologia é um dos pilares da instituição, daí a opção por esta área para a entrada na Capital Federal. “Brasília conta com profissionais médicos, enfermeiros e farmacêuticos muito qualificados. Com a experiência desses profissionais aliada à qualidade desenvolvida pelo Centro de Oncologia do HSL, teremos condições de oferecer o mesmo nível de atendimento encontrado em São Paulo, seja para os pacientes que já nos procuram para uma segunda opinião, seja para aqueles que desejam iniciar os seus tratamentos”, afirma.

O Hospital Sírio-Libanês iniciou um amplo programa para consolidar a sua posição como uma das grandes referências internacionais em oncologia. O primeiro passo foi dado no final do ano passado, quando a instituição começou a discutir projetos de cooperação mútua com Memorial Sloan-Kettering Cancer Center, de Nova York. O objetivo é desenvolver programas colaborativos de educação e treinamento em oncologia, incluindo simpósios conjuntos.

O foco inicial são as áreas de oncologia clínica e radioterapia. Para um futuro breve, também estão previstos projetos colaborativos de pesquisa, envolvendo as duas instituições. Antes disso, no entanto, serão dados passos preliminares para o alinhamento de sistemas de registro de dados e procedimentos. Justamente por isso, uma das áreas abordadas nessa colaboração será a de tecnologia de informação.

O projeto colaborativo faz parte de uma revisão que o Memorial Sloan-Kettering Cancer Center está fazendo em suas relações com centros médicos ao redor do mundo. Na América Latina, o Hospital Sírio-Libanês foi identificado como a instituição mais indicada para uma relação próxima e de longo prazo. “O relacionamento entre as duas instituições está sendo construído sob os pilares do interesse mútuo, resultados de médio e longo prazo e com foco na formação profissional, divulgação científica e assistência”, afirma Paulo Hoff.

O alinhamento das filosofias, os objetivos comuns e a disposição da diretoria do HSL em estabelecer relacionamentos duradouros com instituições internacionais foram essenciais para o início da cooperação. Além disso, as instalações da instituição brasileira, que incluem o Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa (IEP) tiveram peso expressivo na decisão de prosseguir com as negociações.

A discussão sobre o futuro da colaboração será aprofundada nos próximos meses, coincidindo com uma visita das lideranças do Hospital Sírio-Libanês e de seu Centro de Oncologia à instituição americana.

Criado em 1998, o Centro de Oncologia do Hospital Sírio-Libanês possui médicos qualificados que atuam nas áreas de Oncologia Clínica, Hematologia, Transplante de Medula Óssea e Radioterapia. Além disso, conta com profissionais de odontologia, enfermagem, farmácia, nutrição, psicologia e fisioterapia. O tratamento humanizado oferecido por essa equipe ainda recebe o apoio do Serviço de Voluntários do Hospital.

Desde o início de novembro, o Centro de Oncologia do HSL também ocupa dois dos oito andares da nova Unidade Itaim, localizada na Rua Joaquim Floriano, em São Paulo. Com investimento de R$ 35 milhões, a unidade ainda possui serviços de hospital-dia, centro cirúrgico e um Centro de Diagnósticos por Imagem (CDI).

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