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quarta-feira, 6 de julho de 2011

Hospital realiza cirurgias de redução de estômago pelo SUS


A população de Curitiba assistida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) passou a contar com mais um centro de referência em cirurgia bariátrica. O Hospital Universitário Cajuru realizou, em junho, duas cirurgias de redução de estômago pelo SUS e terá capacidade para realizar oito procedimentos por mês. O Hospital conta com duas enfermarias, com cinco leitos ao todo, totalmente adaptadas para receber pacientes com obesidade mórbida, além de um ambulatório especializado no preparo dos pacientes para a cirurgia.

Segundo o cirurgião do aparelho digestivo do Hospital Universitário Cajuru, Marcelo Sech, cerca de 70 pacientes do ambulatório já esperam pela cirurgia bariátrica no Hospital. A seleção dos pacientes é baseada nos critérios do Ministério da Saude e é feita por uma equipe multiprofissional formada por cirurgiões, endocrinologista, nutricionista e psicólogos. A cirurgia bariátrica também envolve o Serviço de Anestesiologia, que criou um protocolo especifico para os pacientes submetidos à cirurgia, assim como as equipes da UTI e Fisioterapia.

Marcelo Sech estima que 50% da população brasileira seja obesa e as estatísticas não param de crescer. A indicação para a cirurgia bariátrica, no entanto, obedece a critérios como idade entre 18 e 65 anos, ser obeso mórbido por no mínimo dois anos e possuir Índice de Massa Corpórea (IMC) de 35 a 40 com doença associada (diabetes, hipertensão arterial, dispnéia do sono, entre outros) ou IMC acima de 40 sem doença associada.

Para o chefe do Serviço de Cirurgia Geral do Hospital, Luiz Carlos Von Bahten, o credenciamento da instituição para a realização da cirurgia bariátrica pelo SUS beneficiará diretamente a população que enfrenta fila de espera pela cirurgia nos centros de referência. Também contribuirá para a formação dos futuros médicos e especialistas. “A especialidade de cirurgia geral é abrangente e a obesidade é uma doença importante e avassaladora, que atinge todas as classes sociais. Por isso, é importante capacitar profissionais neste tipo de cirurgia”, comenta.

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