Na Europa, mais de 95% das reacções alérgicas provocadas por insectos são resultantes da picada de abelhas e vespas. Os mosquitos, moscas, pulgas e percevejos podem provocar reacções quase sempre locais não provocando, habitualmente verdadeira alergia.
João Fonseca, coordenador das Unidades de Imunoalergologia do institutocuf e hospitalcuf porto lembra que “para um diagnóstico eficaz é fundamental conhecer a história clínica do doente, caracterizando o tipo de reacção, identificando os factores de risco individuais e também o insecto que provocou a reacção alérgica. Os testes cutâneos em picada são os métodos mais sensíveis de diagnóstico”.
“A maioria dos insectos pica quando se sente em perigo, e com a chegada dos dias mais quentes tornam-se mais agressivos. Estas picadas podem resultar em diversos tipos de reacção, desde a local (comichão, vermelhidão e inchaço), a local exuberante (com a vermelhidão e o inchaço a estenderem-se por grandes regiões do corpo a partir do local da picada) e ainda a sistémica. Esta última pode apresentar vários graus de gravidade, sendo o mais grave aquilo que se designa uma anafilaxia", diz.
"Esta reacção caracteriza-se pela diminuição da pressão arterial, alterações do batimento cardíaco e distúrbios na circulação sanguínea, podendo conduzir a um choque anafiláctico e eventualmente à morte”, esclarece o médico.
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