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sábado, 30 de julho de 2011

Um em cada seis consulta informação nutricional em cardápios


A inclusão de informações nutricionais em cardápios estimula a alimentação saudável, mas apenas de forma limitada, indica uma revisão feita nos EUA.

A informação foi publicada no site da "BBC News".

Pesquisadores questionaram os clientes antes e depois de uma lei aprovada em Nova York, em 2008, que obriga os restaurantes a exibir as informações nutricionais.

Realizado pelo Departamento de Saúde de NY, o estudo mostrou que uma em cada seis pessoas já consultou a tabela de calorias para reduzir a ingestão de calorias.

Restaurantes do Reino Unido estão perto de introduzir um projeto parecido.

No total, 32 empresas se inscreveram para exibir informações nutricionais no país --incluindo as cadeias de fast food McDonald's e KFC (Kentucky Fried Chicken)-- como parte de um "acordo de responsabilidade" do governo definido no início deste ano.

A iniciativa faz parte de uma série de acordos voluntários estabelecidos sobre álcool, atividade física e saúde no trabalho, assim como alimentação.

A experiência de Nova York sugere que as informações de calorias podem ter um benefício.

Os pesquisadores entrevistaram mais de 7.000 pessoas em 2007 e outras 8.500 em 2009, em 168 locais, englobando 11 das maiores redes alimentares na cidade, informou o site do "British Medical Journal".

Cerca de 15% dos clientes relataram checar as informações e eles compraram 106 menos calorias do que os que não as consultavam.

No entanto, não houve mudança significativa em geral no consumo calórico médio antes e depois, visto que algumas pessoas consumiram mais calorias em 2009.

O quadro pode ser explicado em parte por conta da mudança das práticas em algum dos restaurantes. O consumo de calorias aumentou em quase um quinto no Subway, por exemplo, onde grandes porções foram bastante promovidas.

Susan Jebb, um especialista em nutrição do Centro de Investigação Médica britânico (Medical Research Council), que assessorou o governo na estratégia, espera que o projeto tenha mais impacto no Reino Unido.

"Estamos muito mais acostumados a olhar as informações nutricionais em supermercados, por isso eu esperava que mais de uma em cada seis pessoas usasse o recurso em Nova York."

Segundo uma porta-voz do Departamento de Saúde, "este é um grande exemplo de como os rótulos podem influenciar as escolhas que as pessoas fazem e levar a uma dieta saudável."

Beatrice Brooke, da Fundação Britânica do Coração, acrescentou: "Uma em cada seis refeições no Reino Unido é feita fora de casa, por isso é essencial saber o que está no alimento que estamos comprando em restaurantes e cafés."

Fonte Folhaonline

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