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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Médicos divulgam nova lista de planos de saúde boicotados


Rodízio de especialidades em atendimentos começa em 1º de setembro em São Paulo

A Comissão Estadual de Mobilização Médica para a Saúde Suplementar, em São Paulo, divulgou nesta quarta-feira os nomes das 12 empresas de planos de saúde cujo atendimento eletivo será suspenso a partir de 1º de setembro, em rodízio de especialidades. São elas: Ameplan, Assefaz, Cetesb,Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), Green Line, Intermédica, Mediservice, Notredame, Porto Seguro, Prosaude, Vale e Volkswagen. A lista anterior, divulgada em julho, tinha 10 empresas.

Três empresas - Care Plus, Cesp e Marítima - enviaram propostas ontem e serão analisadas. Por isso, por enquanto, estão fora da lista. Em negociação, ainda estão 19 planos: Abet, Amil, Blue Life, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Cassi, Dix, Embratel, Fundação Saúde Itaú, Gama Saúde, Geap, Golden Cross, Medial, Metrus, MPU, Petrobras, Prodesp, Sabesprev e Sul América.

Em julho, a comissão anunciou que os médicos de São Paulo começam a partir do dia 1º de setembro a suspender o atendimento a pacientes obedecendo um rodízio sequencial. Segundo as associações médicas, os médicos de todas as especialidades paralisarão temporariamente e de forma escalonada.
A suspensão dos atendimentos é uma forma de protestar contra os baixos honorários e as interferências abusivas que impossibilitam a adequada assistência aos cidadãos, segundo os médicos. A suspensão deve prosseguir por tempo indeterminado até que as reivindicações sejam atendidas. O atendimento de urgências e emergências será mantido.

Reivindicações
Os médicos definiram como pauta do movimento estadual a recomposição do valor da consulta para R$ 80,00 e procedimentos atualizados proporcionalmente de acordo com o sistema de hierarquização da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM).

A categoria também cobra a regularização dos contratos entre médicos e operadoras, com a inserção de cláusula de reajuste anual baseado no índice autorizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para os planos individuais.

Outra reivindicação é o fim das pressões das empresas para que reduzam solicitações de exames, internações e outros procedimentos, interferências inaceitáveis que colocam em risco a saúde dos cidadãos, conforme alegam os médicos.

Veja o rodízio de especialidades (paralisação)

1 a 3 de setembro
Ginecologia e Obstetrícia

8 a 10 de setembro
Otorrinolaringologia

14 a 16 de setembro
Pediatria

19 e 20 de setembro
Ortopedia e Traumatologia

21 a 23 de setembro
Pneumologia e Tisiologia

28 a 30 de setembro
Cirurgia Plástica
 
Fonte IG

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