Presidente da Sociedade de Cirurgia Bariátrica afirma que o número representa apenas 2% dos que necessitam de tratamento
O número de obesos que se submetem a operações para emagrecer subiu de cerca de 35 mil em 2009 para 60 mil em 2010. Desde 2003, o crescimento foi de 270%, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica.
Os números são colhidos entre os médicos associados à sociedade e as empresas que fornecem o material para as operações. O país só perde para os Estados Unidos em número de cirurgias. Segundo a sociedade, lá são feitos 300 mil procedimentos do tipo por ano.
A operação pode ser indicada para pessoas com IMC (índice de massa corporal) maior do que 40 ou para quem está entre 30 e 35 e tem doenças associadas ao ganho de peso, como diabetes e apneia do sono. O IMC é obtido dividindo o peso em quilos pela altura, em metros, ao quadrado.
Ricardo Cohen, presidente da Sociedade de Cirurgia Bariátrica, afirma que o crescimento é uma boa notícia, mas que muita gente ainda não tem acesso ao tratamento.
— Só operamos 2% das pessoas que precisam — diz.
De acordo com os últimos dados do IBGE, divulgados no ano passado, 12,4% dos homens brasileiros são obesos. Entre as mulheres, a proporção é de 16,9%. O endocrinologista Alfredo Halpern lembra que a cirurgia não deve ser vista como o primeiro tratamento:
— Muita gente pode emagrecer com tratamento clínico, mas alguns acham que operar é mais fácil.
Os números são colhidos entre os médicos associados à sociedade e as empresas que fornecem o material para as operações. O país só perde para os Estados Unidos em número de cirurgias. Segundo a sociedade, lá são feitos 300 mil procedimentos do tipo por ano.
A operação pode ser indicada para pessoas com IMC (índice de massa corporal) maior do que 40 ou para quem está entre 30 e 35 e tem doenças associadas ao ganho de peso, como diabetes e apneia do sono. O IMC é obtido dividindo o peso em quilos pela altura, em metros, ao quadrado.
Ricardo Cohen, presidente da Sociedade de Cirurgia Bariátrica, afirma que o crescimento é uma boa notícia, mas que muita gente ainda não tem acesso ao tratamento.
— Só operamos 2% das pessoas que precisam — diz.
De acordo com os últimos dados do IBGE, divulgados no ano passado, 12,4% dos homens brasileiros são obesos. Entre as mulheres, a proporção é de 16,9%. O endocrinologista Alfredo Halpern lembra que a cirurgia não deve ser vista como o primeiro tratamento:
— Muita gente pode emagrecer com tratamento clínico, mas alguns acham que operar é mais fácil.
Fonte Zero Hora
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