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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Saiba mais sobre a conjuntivite e veja como evitá-la

Redobrar os cuidados com a higiente é fundamental na prevenção e tratamento da doença


Você acorda de manhã com os olhos coçando, vermelhos ou, pior ainda, grudados — culpa de uma secreção que começou a aparecer de madrugada? Pode ser conjuntivite. O problema, na maioria das vezes, não é grave. Mas causa incômodo e exigirá que você se afaste do trabalho — ou da escola — até ficar bom, porque o risco de contagiar as outras pessoas é bastante alto, caso a conjuntivite seja viral ou bacteriana.

Existem, ainda, as irritativas ou alérgicas, que não são contagiosas e são menos comuns, porém, para saber qual o tipo de conjuntivite que você tem e como tratá-la adequadamente, é importante consultar um médico oftalmologista.

A conjuntivite é a inflamação da conjuntiva, a membrana transparente e fina que reveste a parte da frente do globo ocular e o interior das pálpebras. O branco do olho (esclera) é coberto por uma película fina chamada conjuntiva, que produz muco para cobrir e lubrificar o olho. Normalmente, ele possui pequenos vasos sanguíneos em seu interior, que podem ser vistos através de uma observação mais rigorosa.

Quando a conjuntiva se irrita ou inflama, os vasos sanguíneos que a abastecem alargam-se e tornam-se muito mais proeminentes, causando então a vermelhidão do olho. Em geral, acomete os dois olhos, pode durar de uma semana a 15 dias e, felizmente, não costuma deixar sequelas.

O tipo mais comum da doença é a conjuntivite viral, ou seja, causada por um vírus — um agente infeccioso de tamanho mínimo, que parasita células do organismo, se multiplicando no interior destas, destruindo-as e causando a doença. O diretor clínico do Instituto de Moléstias Oculares, Virgílio Centurion, alerta que, ao suspeitar de conjuntivite, o paciente não deve sair por aí, comprando remédios indicados por amigos.

A indicação de qualquer medicamento só pode ser feita por um oftalmologista. Alguns colírios são altamente contraindicados porque podem provocar sérias complicações e ainda agravar o quadro de inflamação.

De uma maneira geral, quem está acometido pela conjuntivite deve redobrar seus cuidados com a higiene dos olhos e das mãos. Lavar bem os olhos e fazer compressas com água gelada — que deve ser filtrada e fervida — ou com soro fisiológico ajuda a aliviar os incômodos causados pela doença.

Se o paciente com conjuntivite usar lentes de contato, o mais sensato é suspender o uso e utilizar os óculos até que a inflamação seja curada. Uma vez diagnosticada a provável causa da conjuntivite, o oftalmologista pode prescrever o tratamento mais adequado.

Se a conjuntivite tiver origem bacteriana, utiliza-se no tratamento a antibioticoterapia. Já, se a causa for virótica, emprega-se o tratamento para alívio dos sintomas, bem como hábitos especiais de higiene, ajudando, desta forma, a controlar o contágio e a evolução da doença.

Saiba mais sobre a conjuntivite
Como evitar:
:: Não pegue objetos tocados antes por portador da doença, como maçanetas, alças, bolsas, pacotes, teclados, caneta/lápis, copo, talheres, toalhas etc.

:: Se o fizer, lave logo as mãos e não passá-las no próprio rosto, por algum tempo.

:: Estes objetos também devem ser limpos, de preferência com álcool, se for possível.

:: Lave o rosto e as mãos com maior frequência que o comum.

O que fazer se está com a doença:
:: Seja solidário e evite propagar a doença. Procure ficar em casa.

:: Não coce os olhos com os dedos. Se sentir necessidade de fazê-lo, use gazes esterilizadas ou lenços de papel e descarte imediatamente.

:: Separe seu travesseiro e troque a fronha diariamente.

:: Coloque compressas geladas, com gaze esterilizada, sobre os olhos fechados, durante 5 minutos, cinco a seis vezes ao dia.

:: Nos intervalos das compressas pode pingar soro fisiológico gelado.

Fique atento:
Se ocorrer algum destes sintomas, procure imediatamente seu médico:

:: Alterações visuais
:: Dor ocular intensa
:: Dor ao movimentar os olhos
:: Febre
:: Não melhorar com a medicação
:: Secreção continua após o término da medicação
:: Aumento da sensibilidade à luz
Fonte Zero Hora

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