Ambiente é o primeiro da América Latina e oferece sessões de haloterapia
Antigos textos médicos chineses e até a Bíblia fazem referência ao uso do sal para diversos fins. Mas são as cavernas naturais de sal — comuns na Alemanha e no leste europeu — que inspiraram médicos a criarem espaços que reproduzem a atmosfera e garantem, segundo eles, os mesmos benefícios da chamada haloterapia. Três toneladas e meia da substância,em média,são usadas para revestir cada sala de 20 metros quadrados, onde um duto na parede emite uma brisa quase imperceptível: o vento, misturado com partículas de sal, serve para aliviar sintomas de doenças respiratórias como asma, bronquite, rinite alérgica, sinusite e gripes em geral.
Na Capital, a primeira sala do gênero na América Latina foi instalada este ano. Segundo a médica Carla Finocchiaro e o empresário Charles Finocchiaro Júnior, do Spa Natural do Sal, a haloterapia é um complemento preventivo.
— Ela é coadjuvante de outros tratamentos, pois reduz as secreções e a reincidência das crises. O ar salgado diminui o inchaço da mucosa, ampliando a passagem do ar — explica Carla.
Uma das adeptas à novidade é Sidileia Figueiredo, 62 anos,que passou a levar as netas de cinco e seis anos para a terapia.
— Desde que iniciei o tratamento, não sofremos mais com crises de rinite.Até o sono melhorou — relata a aposentada.
Cada sessão dura aproximadamente 45 minutos. O espaço recebe cargas salínicas obtidas com um gerador, que tritura sal puro.A atmosfera, com som ambiente suave e confortável, serve também para relaxar os pacientes. Em Chicago,nos Estados Unidos,há pelo menos duas clínicas que oferecem o serviço. Segundo os especialistas na técnica, o sal presente nas caves promove uma série de benefícios à saúde física e mental. Um deles é o Galos Caves Spa, localizado em Chicago. O centro foi construído com cerca de 20 toneladas de sal levadas do Mar Negro. De acordo com os responsáveis, o fenômeno da evaporação do sal permite que o ingrediente penetre na pele e provoque os tais efeitos benéficos.
A aspiração do ar repleto de cloreto de sódio também possibilitaria a inalação de elementos como o ferro, o selênio e o magnésio, todos minerais associados à boa saúde.
— O ar salino dessas cavernas pode atuar na mucosa respiratória como um alívio, ou um bem-estar no respirar das pessoas, mas nunca tratando um processo inflamatório — explica o alergista e imunologista Carlos Loja.
Curiosidades
A haloterapia é aplicada desde 1843, quando o médico polonês Felix Botchkovsky descobriu que o ambiente das minas de sal tinha um efeito terapêutico sobre as doenças respiratórias.
:: O pai da medicina, Hipócrates, foi conhecido por usar sal na cura de problemas respiratórios dos seus pacientes.
:: A haloterapia tem sido predominante nos países da Europa Oriental e foi descoberta durante a Idade Média.
:: O poder de cura do sal também foi observado no final da Segunda Guerra Mundial, nos abrigos subterrâneos.
:: A popularidade da terapia com sal apareceu no século 19, quando foi observado que os trabalhadores das minas de sal polacas tinham menos problemas respiratórios do que o restante população. Na década de 90, alguns cientistas tentaram replicar essas condições acima do solo. A progressão constante do tratamento levou à produção de testes científicos com resultados positivos.
:: Em geral, são recomendadas de cinco a 10 sessões, com manutenções periódicas, dependendo de cada caso.
Na Capital, a primeira sala do gênero na América Latina foi instalada este ano. Segundo a médica Carla Finocchiaro e o empresário Charles Finocchiaro Júnior, do Spa Natural do Sal, a haloterapia é um complemento preventivo.
— Ela é coadjuvante de outros tratamentos, pois reduz as secreções e a reincidência das crises. O ar salgado diminui o inchaço da mucosa, ampliando a passagem do ar — explica Carla.
Uma das adeptas à novidade é Sidileia Figueiredo, 62 anos,que passou a levar as netas de cinco e seis anos para a terapia.
— Desde que iniciei o tratamento, não sofremos mais com crises de rinite.Até o sono melhorou — relata a aposentada.
Cada sessão dura aproximadamente 45 minutos. O espaço recebe cargas salínicas obtidas com um gerador, que tritura sal puro.A atmosfera, com som ambiente suave e confortável, serve também para relaxar os pacientes. Em Chicago,nos Estados Unidos,há pelo menos duas clínicas que oferecem o serviço. Segundo os especialistas na técnica, o sal presente nas caves promove uma série de benefícios à saúde física e mental. Um deles é o Galos Caves Spa, localizado em Chicago. O centro foi construído com cerca de 20 toneladas de sal levadas do Mar Negro. De acordo com os responsáveis, o fenômeno da evaporação do sal permite que o ingrediente penetre na pele e provoque os tais efeitos benéficos.
A aspiração do ar repleto de cloreto de sódio também possibilitaria a inalação de elementos como o ferro, o selênio e o magnésio, todos minerais associados à boa saúde.
— O ar salino dessas cavernas pode atuar na mucosa respiratória como um alívio, ou um bem-estar no respirar das pessoas, mas nunca tratando um processo inflamatório — explica o alergista e imunologista Carlos Loja.
Curiosidades
A haloterapia é aplicada desde 1843, quando o médico polonês Felix Botchkovsky descobriu que o ambiente das minas de sal tinha um efeito terapêutico sobre as doenças respiratórias.
:: O pai da medicina, Hipócrates, foi conhecido por usar sal na cura de problemas respiratórios dos seus pacientes.
:: A haloterapia tem sido predominante nos países da Europa Oriental e foi descoberta durante a Idade Média.
:: O poder de cura do sal também foi observado no final da Segunda Guerra Mundial, nos abrigos subterrâneos.
:: A popularidade da terapia com sal apareceu no século 19, quando foi observado que os trabalhadores das minas de sal polacas tinham menos problemas respiratórios do que o restante população. Na década de 90, alguns cientistas tentaram replicar essas condições acima do solo. A progressão constante do tratamento levou à produção de testes científicos com resultados positivos.
:: Em geral, são recomendadas de cinco a 10 sessões, com manutenções periódicas, dependendo de cada caso.
Fonte Zero Hora
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