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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Cirurgia minimamente invasiva é a tendência?

Albert Einstein estima que intervenções menos traumáticas já são utilizadas na mesma escala que as tradicionais cirurgias

Na última década as técnicas para cirurgias menos invasivas têm evoluído rapidamente. Atualmente dores articulares, miomas, biópsias, drenagem e doenças como o câncer, entre outras, já podem ser tratadas sem a necessidade de cortes profundos.

“O paciente, hoje, tem mais opções de tratamentos”, ressalta o médico do Hospital Albert Einstein Felipe Nasser, especializado em intervenção guiada por imagem no corpo. O departamento realiza, em média, 40 procedimentos por mês.

“Em termos gerais, as cirurgias minimamente invasivas se igualaram às tradicionais, 50% a 50%”, diz Nasser.

Ainda de acordo com o especialista, a técnica é sinérgica a outros tipos de tratamento. No caso do câncer, por exemplo, o procedimento de intervenção por imagem pode precisar de quimioterapia ou radioterapia.

Além de diminuir o trauma no paciente, otimizando o tempo de alta hospitalar, os procedimentos minimamente invasivos são, em geral, mais baratos.

“Imagens servem para tratar”, já dizia Charles Dotter, considerado o pai da radiologia, na segunda metade do século XIX. Raio X, Ultrassonografia, Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética são exemplos de procedimentos que podem auxiliar a radiologia intervencionista.

De acordo com o médico intervencionista Rodrigo Gobbo, determinados tumores localizados dentro de órgãos já podem ser combatidos sem a necessidade da retirada de parte do órgão ou de cirurgia por meio da abertura do tecido. Energias químicas (álcool absoluto) ou térmicas (carlor e frio) podem, muitas vezes, serem injetadas por meio de agulhas no local do tumor destruindo-o.

As áreas de radiologia intervencionista no Einstein, atualmente, estão divididas em coração, neurológica e corpo. No total são 10 médicos especializados nesses tipos de terapias menos traumáticas.

Fonte SaudeWeb

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