A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica lança nesta semana um manual de segurança, elaborado após dois anos de debate.
A entidade, porém, excluiu as recomendações que haviam sido apresentadas à Folha em março pelo cirurgião plástico Ewaldo Bolivar de Souza Pinto, como o limite de horas e de procedimentos em uma mesma operação.
O manual também deixou de fora outros pontos ligados a procedimentos cirúrgicos, como a necessidade de o local da cirurgia ser próximo a um banco de sangue e a uma UTI e exames que o paciente deve fazer antes da operação.
Em maio, Sebastião Guerra, presidente da sociedade, já havia recuado da recomendação de limite de horas e procedimentos. A versão final do documento priorizou a defesa dos médicos contra processos.
"Eu pretendia fazer um manual mais abrangente, mas esbarrei num paredão de problemas", afirma Guerra. "Se eu colocasse parâmetros numéricos para algo que é relativo, complicaria a vida dos médicos", afirma.
Ewaldo Bolivar de Souza Pinto, presidente da comissão de ciência e segurança da entidade, porém, diz acreditar que, em breve, a sociedade deve lançar um segundo volume do manual, com regras para as operações.
Fonte Folhaonline
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