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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Portugal: Medicamentos sem controlo no hospital


ERS entende que falhas no Hospital Sto. António
colocam em causa segurança e saúde dos doentes

Uma fiscalização da Entidade Reguladora da Saúde (ERS) ao Hospital de Santo António, no Porto, detectou uma série de falhas, passíveis de colocar em causa a segurança e a saúde dos doentes e funcionários.

Os problemas vão desde a inexistência de registos de verificação dos prazos de validade dos medicamentos e das malas de medicação da dose unitária, até à falta de controlo microbiológico das áreas limpas. Foram analisados também os stocks de medicamentos, porque uma das denúncias recebidas pela ERS apontava para o facto de os doentes ficarem muito tem-poà espera de medicação. Foram também apontadas falhas ao sistema de detecção de incêndio.

Ao nível da Unidade de Farmácia de Oncologia, foi registado, por exemplo, o facto de a sala de preparação de remédios não dispor de ar condicionado. Segundo o relatório da ERS, o aparelho que existe no local extrai o ar do parque de estacionamento, o que evidenciou elevados níveis de dióxido de carbono. Razão pela qual se concluiu ser esta a explicação para a manifestação de cefaleias, náuseas, vómitos e mal--estar geral nos funcionários daquele sector hospitalar.

O hospital foi questionado sobre um episódio de falha de entrada em funcionamento do gerador, na sequência de uma quebra de energia eléctrica. Como resposta, a ERS foi informada que para resolver o problema será adquirido um quadro de transferência de cargas e que a falha do gerador não teve consequências para os doentes. O relatório da ERS revelou que uma das denúncias recebidas referia que este gerador tem mais de 30 anos e que não havia peças para uma manutenção adequada. A ERS deu 180 dias ao hospital para corrigir as inconformidades.

Fonte Correio da Manhã

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