Anúncio foi feito durante o Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça
Bill Gates, copresidente da fundação que leva seu nome e o de sua esposa, Melinda, anunciou nesta quinta-feira (26) em Davos, na Suíça, uma contribuição de R$ 1,3 bilhão (US$ 750 milhões) ao Fundo Mundial contra a Aids, a Malária e a Tuberculose, cujo responsável executivo renunciou há dois dias.
- Estes são tempos economicamente duros, mas não é desculpa para cortar a ajuda aos mais pobres do mundo.
O empresário bilionário fez o anúncio em uma entrevista coletiva.
Gates, que participa do Fórum Econômico Mundial de Davos, elogiou o trabalho do fundo, que irá completar dez anos.
- Esta é uma das maneiras mais efetivas nas quais investimos nosso dinheiro a cada ano.
Anteriormente, a Fundação Bill e Melinda Gates, que concentra suas doações em atividades relacionadas à saúde, apoiou o Fundo Mundial contra a Aids, a Malária e a Tuberculose com R$ 1,12 bilhão (US$ 650 milhões).
O americano deixou claro seu apoio à iniciativa ao destacar que por meio da contribuição anunciada hoje também entrega à instituição "a flexibilidade e a autoridade para distribuir os fundos eficientemente, em função das necessidades imediatas".
A declaração é significativa na medida em que nesta semana o diretor-executivo do fundo, Michel Kazatchkine, comunicou que deixará o cargo em meados de março, uma decisão que é atribuída à decisão da junta que dirige o fundo de criar o posto de diretor-geral, para o qual elegeu ao colombiano-brasileiro Gabriel Jaramillo.
Essa mudança na estrutura do organismo foi justificada pela necessidade de contar com um responsável para supervisionar uma série de mudanças introduzidas em seu funcionamento, para garantir a transparência na utilização dos recursos após uma série de irregularidades detectadas em 2011.
A organização é uma entidade com participação pública e privada que nos últimos anos recebeu um grande apoio financeiro de governos de países industrializados, mas a atual crise financeira e econômica aponta que contará com menos verbas para suas atividades no futuro.
O Fundo Mundial de Luta contra Aids, a Malária e a Tuberculose deve distribuir R$ 17,37 bilhões (US$ 10 bilhões) no período 2011-2013 para as três doenças, mas advertiu que não poderá ampliar seu financiamento porque alguns países já anunciaram que terão que reduzir suas doações.
Fonte R7
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