Grávidas podem praticar corrida, mas com (muitas) restrições e apenas nos primeiros meses de gestação. Para quem já pratica a atividade, no início da gestação não há contra-indicações. Mas quem corre ao ar livre precisa redobrar a atenção para evitar quedas. “Com o evoluir da gestação, a gestante deve substituir a corrida por algo com menos impacto, como a caminhada e a hidroginástica”, afirma a ginecologista e obstetra Cláudia Garcia Magalhães, professora da Faculdade de Medicina de Botucatu (Unesp).
A coordenadora do curso de fisioterapia da Unifesp, Tânia Scudeller, explica que a corrida é um exercício muito intenso, que exige bastante do sistema cardiovascular, o que pode ser um problema já que durante a gestação esse sistema também é sobrecarregado. “A somatória dessas duas demandas – corrida e gravidez – pode diminuir o fluxo de sangue para o feto e trazer prejuízo ao seu desenvolvimento”, alerta.
A orientação da educadora física Denise Vancea, professora da Universidade de Pernambuco, é trocar a corrida pela caminhada. “Caminhar durante a gravidez com regularidade, todos os dias, pode evitar o ganho de peso desnecessário, o que consequentemente diminui o risco do desenvolvimento de diabetes gestacional ou hipertensão”, informa a especialista.
Nem as atletas profissionais estão isentas dos cuidados. As corredoras gestantes precisam treinar com supervisão e ser acompanhadas com maior frequência pelo obstetra.
Fonte Delas
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