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segunda-feira, 2 de abril de 2012

Conheça os tipos de absorventes íntimos: dos internos aos ecológicos

Enquanto antigamente a mulher precisava abrir mão de certas situações, como um banho de mar ou de piscina durante a menstruação, hoje ela tem total liberdade para aproveitar todos os momentos da vida, sem abdicar do seu conforto. Isso tudo porque a modernidade coloca à sua disposição muitas opções de absorventes íntimos.

Se durante a menstruação sua escolha é pelo absorvente externo tradicional, com abas ou sem abas, a ginecologista da Unifesp, Tereza Barroso, reforça que é preciso respeitar as orientações presentes na embalagem. "A troca é recomendada de 4 em 4 horas, procurando sempre manter higienizada a região da vulva", esclarece.

É preciso ter atenção redobrada quanto ao material com o qual o absorvente é recoberto. Aqueles com cobertura plastificada, conhecida como cobertura seca, também ajudam a esquentar mais a região íntima. "Além de reações alérgicas, já atendi pacientes em que esse plástico provocou assaduras e bolhas quando em contato com a pele", conta.

A especialista explica ainda que essa plastificação acaba dando uma falsa sensação de limpeza porque permite que o sangramento passe pelos seus furinhos. "Com isso, a mulher pode demorar mais para trocar, o que não é bom", afirma. Então, melhor mesmo é aquele com cobertura suave, de algodão.

Nesta categoria de absorventes tradicionais, o mercado feminino também já disponibiliza um produto que leva um novo adicional: cobertura suave com extrato de camomila - para cuidar da pele e controlar odores. Barroso explica que, caso não provoque alergia, pode ser uma boa escolha, já que a camomila é um poderoso calmante capaz de provocar efeito benéfico para a pele.

Quando ao absorvente interno, duas condutas são essenciais para manter, não somente a higiene, mas também a saúde do aparelho reprodutor feminino. A especialista alerta que é necessário trocar no máximo a cada 4 horas. "Em toda troca é preciso lavar bem as mãos e higienizar a vulva para evitar infecções", recomenda.

E como a tecnologia não pode estar desvinculada do cuidado com o meio ambiente, os absorventes ecológicos são uma boa pedida para as mulheres antenadas com a natureza. São produtos que seguem o mesmo formato dos descartáveis, só que são feitos com 100% algodão e podem durar até 5 anos. A ideia é que, como nos tempos da vovó, seja lavado e reutilizado. "Como são de algodão, fazem bem para a pele e não esquentam", diz Barroso.

Higiene para todos os dias
É importante se ater aos cuidados com a higiene, para que todas essas possibilidades de absorventes íntimos não acabem causando, ao contrário, uma enorme dor de cabeça.

Tereza Barroso explica que, durante o período menstrual e fora dele, a primeira providência é manter a região íntima bem ventilada através do uso de calcinhas de algodão. "Não apenas aquelas que têm o forro de algodão, mas preferencialmente as que são totalmente feitas do material", recomenda.

Para a especialista, os protetores de calcinha são também vilões da boa higiene íntima. Isso porque eles ajudam a esquentar a região da vagina, aumentando a probabilidade de proliferação de bactérias e fungos, o que causa corrimento e mau cheiro. Além disso, muitos deles são perfumados e a presença química dos odores pode provocar alergia.

Outra dica importante é lavar a região algumas vezes ao dia, especialmente após a urina e as relações sexuais. Os resquícios da urina em contato com a secreção natural da vagina geram umidade que, associadas ao calor, criam ambiente muito favorável para a proliferação de bactérias. "Esses microorganismos podem causar corrimento e mau cheiro", esclarece.

A especialista garante que essa mudança de hábitos em relação à higiene íntima não é difícil nem trabalhosa. "Basta usar uma garrafinha de plástico, a duchinha higiênica, ou mesmo um copo para lavar a região da vulva com água da torneira. Não há necessidade de esfregar. Somente essa água corrente é suficiente", explica. Ela ainda aconselha: os sabonetes líquidos desenvolvidos para a região íntima não são mais importantes para manter a higiene do que a limpeza constante da vulva. Um sabonete normal já é capaz de limpar com a mesma eficiência.

Para terminar, os lencinhos umedecidos também podem ajudar na limpeza externa. Mas é preciso atenção, porque, em alguns casos, podem provocar alergia.

Fonte Minha Vida

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