Mobilaser, como é chamado, é fixado no andador ou numa bengala e emite um feixe de luz por laser, que funciona como um sinal-guia para pessoas com dificuldades de locomoção
Está em fase III de estudo pela Clínica Mayo, campus de Jacksonville, a utilização do equipamento, que vem sendo chamado de Mobilaser, desenvolvido pelo neurologista e especialista em distúrbios de movimento da Mayo, Jay Van Gerpen, para ajudar a restaurar os movimentos de pacientes com algum tipo de parksinsonismo. Este é um distúrbio em que a informação emitida pelo cérebro não é transmitida como de costume; com isso, os pacientes podem ter dificuldades com movimentos considerados automáticos, como balançar um braço ou dar um passo largo normal. O estudo, de longo prazo, inclui 60 pacientes, sendo 15 com doença de Parkinson e 45 com outros tipos de parkinsonismo.
De acordo com Van Gerpen, sabe-se que um sinal visual pode ajudar a aliviar redução ou a interrupção temporária dos movimentos. De acordo com ele, ao visualizar algum sinal – nesse caso, a linha de luz do Mobilaser – é como se a pessoa contornasse uma via congestionada e, de certa forma, fosse por uma via secundária.
O Mobilaser é fixado no andador ou numa bengala e emite um feixe de luz por laser, que funciona como um sinal-guia para o pacientes com dificuldades de locomoção. Van Gerpen começou a trabalhar neste dispositivo em 2002, com um colega engenheiro. E ressalta que qualquer indivíduo com parkinsonismo irá, a qualquer tempo, desenvolver dificuldades de locomoção e o Mobilaser será útil para os pacientes de todos os tipos de parkinsonismo. Ele conta também que ao usar o dispositivo e conseguir dar passos mais largos, os pacientes podem superar os episódios de congelamento temporário de movimento e andar mais naturalmente.
Fonte SaudeWeb
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