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segunda-feira, 14 de maio de 2012

Foco em objetivos reduz chance de demência na velhice

Estudo indica que declínio cognitivo pode ser até 30% mais lento

Se você está buscando uma maneira de mandar a demência para longe, um novo estudo sugere manter-se firme em alcançar um objetivo. A descoberta, publicada no Archives of General Psychiatry sugere que pessoas que têm metas a cumprir parecem menos afetadas por alterações cerebrais que poderiam contribuir para o desenvolvimento de doenças, como o Alzheimer. A pesquisa foi conduzida por cientistas de diferentes universidades, como a Rush University Medical Center e a Duke University Medical Center, nos Estados Unidos.

Foram avaliadas 246 pessoas idosas que responderam um teste psicológico de 10 questões e foram submetidas à autópsia cerebral após a morte. Ter um objetivo foi definido como "ter tendência a encontrar um significado da experiência de vida, agir de acordo com determinadas intenções e ter foco". Segundo um dos autores, esses seriam indicadores de bem-estar que ajudariam na tomada de decisões.

Os resultados não provam uma relação direta entre ter um objetivo e a demência, pois é possível que outros fatores tenham influenciado a análise. Ainda assim, a autópsia mostrou um menor risco de desenvolver problemas mentais naqueles que tinham uma finalidade. A taxa de declínio cognitivo foi cerca de 30% mais lento para aqueles com um propósito na vida em comparação aos que não apresentaram um objetivo definido.

Dificuldade de se comunicar, perda de memória e percepção, problemas de comportamento ou personalidade e perda da capacidade cognitiva são alguns dos principais sintomas da demência. Na maioria das vezes, ela é irreversível e pode estar relacionada a outros problemas, como mal de Parkinson e esclerose múltipla.

Alimentos também são amigos da concentração e da memória

Algumas mudanças em nosso cardápio podem ajudar nosso cérebro a se manter mais concentrado e até diminuir o envelhecimento cerebral, melhorando a nossa memória. Confira a seguir quais são esses alimentos.

1. Glicose
"A glicose é o principal combustível para o funcionamento dos neurônios cerebrais", diz o nutrólogo Roberto Navarro. Ao escolher as melhores fontes, fique com os cereais integrais, legumes e frutas.

2. Zinco
De acordo com a nutricionista Érika Suiter, do Hospital Sírio Libanês, o zinco atua na atividade neuronal, na memória e na concentração, além de possuir ação anti-inflamatória. É encontrado em carnes vermelhas, ovos, ostras, caranguejo, laticínios e fígado.

3. Selênio
Pessoas com baixos níveis de selênio podem sofrer distúrbios na atividade dos neurotransmissores - substâncias que levam informações de uma célula a outra. Ele é encontrado em grãos, alho, carne, frutos do mar, castanha-do-pará, nozes, avelãs e abacate.

4. Ferro
A principal função do ferro no nosso organismo é ajudar a carregar o oxigênio para os tecidos, inclusive para o cérebro. Quando os níveis diminuem, há fadiga, perda de memória, concentração reduzida, apatia e perda de atenção. Carnes vermelhas, folhas na cor verde-escura e grãos integrais ou enriquecidos são boas fontes.

5. Fósforo
O mineral tem um papel fundamental no funcionamento do cérebro, uma vez que atua na constituição da membrana celular e ajuda a evitar a sobrecarga que o corpo pode sofrer devido ao excesso de atividades mentais. Boas fontes são leite, carne bovina, aves, peixes e ovos, cereais, leguminosas, frutas, chás e café.

Fonte Minha Vida

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