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segunda-feira, 14 de maio de 2012

Japão enfrentará "extinção populacional" em mil anos

Algumas companhias japonesas, porém, estão lucrando com
 a inversão da pirâmide populacional
Pesquisadores japoneses revelaram um "relógio populacional", para mostrando que a nação pode teoricamente ser extinta em um milênio, por causa da baixa taxa de natalidade.

Os cientistas da cidade de Sendai afirmaram que a quantidade de crianças e adolescentes até 14 anos, que são agora 16,6 milhões, está encolhendo a uma taxa de uma a cada cem segundos.

"Se a taxa continuar diminuindo, nós poderemos celebrar o feriado do dia das crianças em cinco de maio de 3011, pois haverá somente uma criança, disse Hiroshi Yoshida, professor de economia da Universidade Tohoku e criador do relógio populacional.

"Mas, cem segundos depois, não haverá mais criança", completa. "A tendência é rumo à extinção, que começou em 1975 quando a taxa de natalidade caiu para menos que dois (filhos por casal)."

O pesquisador teve a ideia do relógio para para encorajar "urgentemente" a discussão sobre o assunto.

Um outro estudo divulgado este ano mostrou que a população japonesa será reduzida a um terço de seus 127,7 milhões de habitantes ao longo do próximo século.

Projeções do governo mostram que a taxa de natalidade irá atingir 1,35 criança por casal nos próximos 50 anos, bem abaixo da taxa de substituição da população.

Enquanto isso, é esperado que a expectativa de vida, uma das maiores do mundo, suba de 86 anos em 2010 para quase 91 em 2060 para mulheres e de 80 anos para 84, no caso dos homens. Mais de 20% da população japonesa tem mais de 65 anos.

A situação acaba se tornando um problema para os governantes, que tentam encontrar soluções para garantir um diminuto grupo de trabalhadores para pagar o número crescente de pensões.

Algumas companhias japonesas, porém, estão lucrando com a inversão da pirâmide populacional. O representante da fabricante de fraldas Unicharm, Kazuya Kondo, disse que as vendas para o mercado adulto superaram as do mercado de bebês este ano.

Fonte Folhaonline

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