Um estilo de vida ativo, não só fisicamente mas cognitivamente também, pode proteger o cérebro de diversas condições e doenças.
A afirmação é de um estudo da Univesidade de Sidney, na Austrália e publicada no periódico Biological Psychiatry. De acordo com o autor Michael Valenzuela indivíduos que “usam” mais o cérebro (tem maior nível de estudo, leitura e atividades de lazer que envolvem raciocínio) podem estar mais protegidos de desenvolver demência na velhice.
“O que ocorre realmente ainda não se sabe, mas do ponto de vista biológico o que parece acontecer é que pessoas mais mentalmente ativas mantêm a densidade neuronal [ligações ativas entre os neurônios] do cérebro por mais tempo e tenham os caminhos de suprimento de sangue e oxigênio constantemente ativos, ou seja, um cérebro ‘mais jovem’ do que sua idade biológica indica”, diz o pesquisador.
Os dados para o estudo vieram de um estudo amplo chamado Cognitive Function and Ageing Study e que foi vinha sendo realizado desde 1991 no Reino Unido com mais de 13 mil participantes. Ao final desse estudo gigantesco, quase 330 famílias ainda se dispuseram a doar os cérebros de seus parentes – que haviam morrido durante o estudo amplo – para a pesquisa.
Ter uma mente ativa demonstrou estar ligado com menores incidências de doenças neurovasculares e cérebros maiores (ou mais pesados, o que indicaria maior massa e números de neurônios).
“A nossa conclusão é que, por razões complexas e múltiplas, fazer uso do cérebro faz com que mantenhamos ele o mais íntegro possível”, finaliza o autor
Fonte O que eu tenho
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