Espasticidade, o sintoma reduzido, provoca dor e limita os movimentos. Esclerose múltipla é uma doença que afeta o cérebro e a medula espinhal.
Um estudo publicado nesta segunda-feira (14) pela revista da Associação Médica Canadense mostrou que fumar maconha é um tratamento eficaz contra um dos sintomas mais comuns e debilitantes da esclerose múltipla.
A esclerose múltipla é uma doença que provoca danos no sistema nervoso central, ou seja, cérebro e medula espinhal. As lesões neurológicas provocam uma série de sintomas no corpo, como a piora de funções que vão desde a visão até o controle da bexiga.
O sintoma abordado na pesquisa, que é aliviado pelo consumo da erva, é a espasticidade. Os músculos passam a funcionar mais que o normal, involuntariamente, o que provoca muitas dores e limita os movimentos.
No estudo, 30 pacientes foram separados em dois grupos, sendo que um fumou maconha e o outro fumou cigarros com outra planta, sem o mesmo efeito. A experiência foi feita durante três dias seguidos, com um cigarro por dia. Depois de 11 dias, a experiência de três dias foi repetida com os grupos invertidos.
O resultado mostrou que a maconha foi superior na redução dos sintomas e da dor dos pacientes. No entanto, o estudo constatou também que a droga teve efeitos sobre a atenção e a concentração dos participantes.
Os autores, pesquisadores da Universidade da Califórnia em San Diego, nos Estados Unidos, apontaram que é preciso fazer novos estudos para confirmar os resultados e determinar se é possível ter os efeitos benéficos com doses menores.
Fonte G1
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