Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



sexta-feira, 11 de maio de 2012

Multitasking não é sinômimo de produtividade, aponta pesquisa

Você trabalha, ouve música, posta em redes sociais e ainda vê vídeos na internet. O chamado multitasking parecer ser uma das maiores competências que uma pessoa pode ter hoje em dia. Mas os resultados de uma pesquisa recente põem em xeque a ideia geral de que o multitasking é sinônimo de profissonal produtivo.

De acordo com o estudo – que dá um banho de água fria na expectativa da maioria das pessoas – ninguém é realmente bom quando o assunto é fazer várias coisas ao mesmo tempo. Entretanto o que acontece é que o multitasking deixa as pessoas mais felizes e isso faz com que elas se iludam que estão produzindo mais.

A pesquisa acompanhou estudantes universitários durante 28 dias que foram monitorados para suas atividades em frente ao computador e fora deles. A conclusão foi que fazer várias coisas ao mesmo tempo aumentava a motivação desses estudantes, mas não sem comprometer as funções cognitivas. O nível de assimilação durante os estudos, por exemplo, caía bastante, apesar deles passarem mais tempo nesse tipo de atividade.

“Há um mito sobre como pessoas multitasking são mais produtivas”, explica Zheng Wang, principal autor do estudo conduzido na Universidade Estadual de Ohio, nos EUA. “Mas o que ocorre é uma confusão entre os sentimentos positivos associados com as múltiplas ações. A produtividade não é maior, apenas a satisfação com o trabalho é que melhora”.

Em um dos testes, por exemplo, os estudantes eram convidados a estudar em um ambiente onde também podiam ver TV. “Eles se sentiram mais satisfeitos, pois sentiam que estavam estudando e se divertindo. Mas a combinação de ações não levou a uma melhor assimilação das duas atividades. Eles não só esquecerem detalhes do que estavam assistindo como também não se concentraram nos estudos.”

O estudo – a ser publicado no periódico Journal of Communication – também fez diversos outros testes concorrentes, como estudar e ler paralelamente à atividades na internet, jogos online, escrever SMS e assistir vídeos. Um dos testes também envolvia mandar torpedos de texto em horários que os estudantes afirmavam estar mais compenetrados (ou seja, interromper atividades de concentração).

“Nós observamos também uma espécie de moto-contínuo: pessoas que realizavam atividades paralelas diziam sentir falta delas quando interrompiam – mesmo por um único dia – essas atividades. Com o tempo elas fazem cada vez mais coisas paralelamente e se sentem muito bem com isso, o que não tem relação com um aumento da produtividade acadêmica ou profissional, por exemplo”, diz o pesquisador.

“Fazer muitas coisas ao mesmo tempo traz consigo uma grande motivação emocional e isso talvez tenha a ver também com o fato das pessoas terem uma impressão positiva sobre você, afinal você parece ser produtivo , mas no final isso é apenas uma imagem que as pessoas fazem. Focar em algo continua sendo uma forma de fazer uma atividade de forma mais eficaz”, finaliza Wang.

Fonte O que eu tenho

Nenhum comentário:

Postar um comentário