Estudos que indicam que 90% dos portadores da também chamada Cistite Intersticial são mulheres e apenas 10% são homens. Doença pode levar até cinco anos para ser identificada.
Muito mais do que uma vontade incomum de ir ao banheiro, a Síndrome da Bexiga Dolorosa ou Cistite Intersticial (CI), é uma doença crônica pouco conhecida e que compromete a qualidade de vida, a saúde, o lado psicológico e o comportamento social principalmente das mulheres.
Não há dados oficiais no país para a doença, mas sua incidência no mundo é afirmam que entre 10 e 200 pessoas a cada grupo de 100 mil habitantes. Mas há estudos que indicam que 90% dos portadores da CI são mulheres e apenas 10% são homens.
A doença se manifesta mais intensamente por volta dos 40 anos de idade e raramente acomete crianças. Os pacientes que sofrem da síndrome muitas vezes procuram, em média, cinco médicos até receberem o diagnóstico correto. Nas mulheres, o desconforto é ainda maior e elas passam por diversos médicos e realizam vários exames antes que o diagnóstico correto seja identificado.
Para o médico Paulo Palma, professor titular de Urologia da Unicamp e diretor da Escola Superior de Urologia da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), muitas pessoas podem ter a Síndrome da Bexiga Dolorosa e receber um tratamento para doenças semelhantes. “Estima-se que 50% dos indivíduos afetados não são capazes de trabalhar normalmente”, avalia o médico.
Fonte MSN
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