O ultrassom está sendo testado em pílulas para acelerar o processo de absorção de remédios pelo corpo.
A uPill, como é chamada no exterior, emite ondas ultrassônicas que turbinam a ação da droga no tecido do aparelho gastrointestinal.
A companhia de engenharia biomédica Zetroz e cientistas do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) realizam atualmente experimentos com animais para checar se a uPill atravessa o aparelho digestivo sem provocar nenhum dano. A Zetroz já desenvolveu um dispositivo semelhante -- um adesivo que libera remédio na pele do doente.
O ultrassom tem sido usado para acelerar a transferência de drogas pela pele, ao mesmo tempo em que eleva a capacidade de absorção.
Ele age da seguinte forma: ao aquecer as moléculas existentes dentro do tecido cutâneo, torna mais permeável as membranas do mesmo.
O método é particularmente bom para remédios usados no tratamento de tumores e em diferentes tipos de vacinas. No caso dos diabéticos, a pílula poderia substituir as injeções de insulina no futuro.
O pesquisador Daniel Anderson, do MIT, acredita que a pílula poderia criar uma classe totalmente nova de drogas. Mas admite que, pelo custo de cada pílula --entre R$ 40 e R$60--, ela seria acessível a poucas pessoas.
Fonte Folhaonline
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