Onipresente na cozinha brasileira e na esmagadora maioria dos alimentos industrializados, o sódio é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças renais. A Organização Mundial da Saúde recomenda o consumo diário de até cinco gramas de sal. O brasileiro, no entanto, utiliza até 12 gramas por dia. No inverno, a situação piora: sem freios na alimentação, é comum a ingestão dobrada deste condimento.
Segundo especialistas, um em cada seis hipertensos terá doença renal. Dez milhões de brasileiros sofrem de insuficiência renal, mas apenas 30% sabem que têm a doença.
— É importante verificar o teor de sódio de alimentos industrializados e consumir aqueles com menores índices — alerta Daniel Rinaldi, presidente da Sociedade Brasileira de Nefrologia. Vale lembrar que um grama de sal contém 400 mg de sódio.
A tendência de maior consumo de sal nos dias mais frios, decorrente de refeições mais calóricas e condimentadas, pode afetar a saúde do sistema cardiovascular e, consequentemente, do rim. Embora os rins sejam órgãos fundamentais na eliminação do excesso de sódio ingerido, quando há comprometimento da função dos rins a sua capacidade para filtrar e eliminar o excesso de sal é limitada.
Como consumir menos sal:
:: Substitua o sal por condimentos e ervas. Há uma série de alimentos naturais que acentuam os sabores dos alimentos e podem substituir o sal, como salsinha, alecrim, orégano, pimenta-do-reino, louro, hortelã, páprica e outros.
:: Leia o rótulo dos alimentos para verificar a quantidade de sódio. Os fabricantes são obrigados a informar, no rótulo do produto industrializado, o teor de sódio no alimento. Alguns alimentos processados concentram tanto sódio que uma única porção tem quantidade superior à recomendada para ingestão diária.
:: Tire o saleiro da mesa. É recomendável salgar os alimentos na panela, durante o preparo, para ter controle da quantidade usada.
Fonte Zero Hora
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