Tempo seco e poluição favorecem infecções e problemas respiratórios
A umidade relativa do ar voltou a cair em São Paulo. A consequência do chamado tempo seco para a saúde vai desde ardência e ressecamento dos olhos, boca e nariz, por exemplo, até o agravamento de doenças respiratórias.
Para evitar ou minimizar a ocorrência de problemas de saúde em decorrência do tempo seco, a Secretaria de Estado da Saúde indica alguns cuidados importantes.
A baixa umidade relativa do ar dificulta a dispersão de poluentes. Esses poluentes, na forma de diversos tipos de partículas (ácaros, o enxofre que sai do escapamento de veículos, poeira e restos de materiais queimados, entre outros) ao ficarem em suspensão no ar, acabam sendo inalados pelas pessoas, favorecendo a ocorrência de problemas respiratórios e infecções. O pneumologista Fábio Pereira Muchão, do AME (Ambulatório Médico de Especialidades) "Dr. Luiz Roberto Barradas Barata”, unidade da Secretaria localizada no bairro de Heliópolis, zona Sul da capital, explica:
— O ar seco traz grandes consequências para a saúde, que vai desde ardência e ressecamento dos olhos, boca e nariz, até o agravamento de doenças respiratórias, pois facilita a entrada de vírus e bactérias. A prevenção é o melhor remédio.
O especialista destaca, ainda, que crianças, idosos e pessoas que já possuem histórico de problema respiratório são os grupos mais vulneráveis às doenças neste período e precisam redobrar os cuidados.
Dicas
• Ingerir bastante líquido (a não ser em caso de alguma restrição);
• Não faça exercícios físicos entre as 10h e 17h quando a umidade do ar estiver baixa;
• Deixe um recipiente com água ou um pano molhado no quarto antes de dormir;
• Não use o umidificador elétrico por muitas horas seguidas. O ambiente pode ficar muito úmido e causar mofo e bolor;
• Lave as narinas com soro fisiológico e/ou faça inalações com o mesmo produto;
• Mantenha os ambientes arejados e livres de tabaco e poeira;
• Evite frequentar lugares fechados em que haja grande concentração de pessoas, como shoppings-centers, supermercados e cinemas.
Fonte R7
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