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sábado, 25 de agosto de 2012

Adoçantes artificiais podem representar perigos para a saúde

Continua a polêmica com relação ao uso de sacarina e aspartame

Quando você começa a fazer dieta, uma das primeiras recomendações é trocar o açúcar pelo adoçante. Com a decisão de substituir o açúcar, o próximo passo é a escolha do adoçante: sacarina, aspartame ou sucralose? Qual deles é o mais saudável?

Em 1970, a sacarina levou ameaça de proibição pelo FDA, órgão americano que regulamenta alimentos e medicamentos. Estudos realizados com ratos apontaram que as cobaias que comeram muita sacarina desenvolveram câncer na bexiga. A polêmica durou até 1991, quando o FDA retirou a proposta de proibição.

Em 2000, depois que um estudo mostrou que a sacarina tem ação diferente em organismos de ratos e de humanos, os avisos de restrição ao produto foram retirados.

Agora, o Centro de Ciências de Interesse Público, grupo americano de defesa da saúde, quer um aviso de "evite" para sacarina e aspartame, sem incluir a sucralose e o neotame (um novo e mais intenso adoçante quimicamente similar ao aspartame), que considera seguros.

O grupo também alerta contra o acesulfame-k, um adoçante menos comum, mas que é combinado com outros adoçantes de refrigerantes e balas para um resultado mais doce. Já a stevia, derivado de plantas, não é considerado pelo grupo.

O açúcar branco é o adoçante mais puro, mas também oferece risco à saúde pelo fato de causar obesidade e com ela, problemas como diabetes, doenças cardíacas e até câncer.

Os especialistas recomendam que o consumo de adoçante não ultrapasse os níveis recomendados pela agência de saúde e que sempre que possível os alimentos sejam consumidos sem serem adoçados artificialmente.

Fonte R7

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