A OIT defende que empregadores que autorizam um período para amamentar, verificam uma maior taxa de retorno ao trabalho
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) pediu às empresas de todo o mundo que respeitam o direito ao intervalo para a amamentação após o retorno das colaboradoras da licença de maternidade.
Num pronunciamento alusivo à 20ª Semana da Amamentação, que acontece até esta terça-feira (7), a agência lembra a importância da prática para a saúde da mãe e do filho.
A OIT defende que empregadores que autorizam um período para amamentar, verificam uma maior taxa de retorno ao trabalho e do reforço do moral das beneficiárias.
A legislação que prevê intervalos para amamentação além de pausas regulares, vigora em pelo menos 92 países. Geralmente, é concedida pelo menos uma hora, que pode ser dividida em intervalos de 30 minutos.
A OIT ainda indica que muitas mães ainda têm de escolher entre voltar ao trabalho e desistir de amamentar, sob o risco de perder o emprego.
Apenas 25 países ratificaram a Convenção de Proteção à Maternidade, que preconiza, entre outros, pelo menos um intervalo diário ou a redução de horas de trabalho para permitir o aleitamento materno.
A OMS recomenda o aleitamento materno exclusivo de bebés até aos seis meses, e que alimentos complementares sejam combinados à prática até aos dois anos.
Fonte isaude.net
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