“O homem é um joguete que passa e mão em mão pelo acidentado caminho da existência. Há mãos carinhosas, há mãos sem misericórdia. A da alegria hoje acaricia-o, fal-o sorrir e solta-o amanhã; a da dor segura-o logo a seguir, fal-o chorar e do mesmo modo abandona-o. A mão do triunfo eleva-o, a da falência abate-o. Mas o homem, apesar de insignificante em face do destino, aprendeu a defender-se de certos assaltos, contra os quais ainda ontem se sentia impotente. Assim, por exemplo, a dor física é hoje absolutamente dominável graças à Cafiaspirina”.
Da edição da revista Vida Moderna de 16 de outubro de 1924.
Fonte Estadão
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