Mesmo poucos quilos a mais já elevam acúmulo de ácido úrico no organismo
Já se sabe que a gota, um tipo doloroso de artrite causada pelo acúmulo de ácido úrico no sangue, costuma se desenvolver em pessoas com diabetes, doenças renais e obesidade. Agora, um estudo publicado no Arthritis Care & Research mostrou que a doença ameaça até mesmo quem está apenas um pouco acima do peso. A descoberta alerta para o perigo do sobrepeso muito antes de ele se tornar uma condição crônica.
Usando dados de um levantamento feito pelo governo com 28 mil pessoas, pesquisadores liderados por um especialista da John Hopkins University School of Medicine, nos Estados Unidos, concluíram que entre 1988 e 1994, 2.6% dos adultos norte-americanos tiveram gota. Isso corresponde a 4.7 milhões de pessoas. Entre 2007 e 2010, a porcentagem chegou a 3.8% ou cerca de 8.1 milhões de adultos.
Os resultados da análise apontaram que quase 5.5% dos adultos próximos à obesidade desenvolveram gota em comparação a 1.6% dos com peso normal e 3.4% daqueles com sobrepeso. Embora o maior risco da doença seja entre os portadores da obesidade, com uma probabilidade 5.5% maior, os números mostraram que o problema também é comum entre pessoas com alguns quilinhos a mais. Os autores do estudo reforçam ainda que a gota não é um problema exclusivamente masculino, embora esse seja o publico mais afetado.
Alguns dos principais sintomas da gota são articulações periodicamente inchadas, vermelhas e quentes. As regiões mais afetadas costumam ser o dedão do pé, o joelho e o tornozelo, mas mãos e pulsos também podem ser alvo do problema. Relatos de pacientes mostram que a gota costuma despertar no período noturno com dores latejantes.
Seu peso virou problema?
Os quilinhos a mais são uma briga constante da maior parte das pessoas, mas, em geral, por motivos estéticos. Entretanto, especialistas apontam que o sobrepeso pode ser fator de risco para o desenvolvimento de diversas doenças. Veja alguns sinais de alerta que seu corpo dá:
1. Acúmulo de gordura no abdômen
Gordura concentrada na região do abdômen é fator de riso para diversas doenças crônicas, como o diabetes. Nessa região, a gordura estimula a produção de substâncias que favorecem o aumento da taxa de glicose, da pressão arterial e do colesterol ruim. A gordura subcutânea, por outro lado, promove o efeito contrário, equilibrando esses níveis.
2. Perda de roupas
As roupas podem servir de parâmetro para saber se você está ou não ganhando peso. Como não existe um peso ideal para todo mundo, já que esse valor varia de acordo com a altura, a estrutura corporal e outras características pessoais, use seu próprio guarda-roupa como juiz.
3. Novos desafios
Assim como a idade, o peso também pode impor novas limitações ao seu dia a dia. Não conseguir percorrer determinada distância, ter sua mobilidade reduzida ou ficar excessivamente cansado com pequenas tarefas podem ser sinal de que os quilinhos a mais se tornaram um problema.
4. Baixa autoestima
Para muitas pessoas, o peso é antes de tudo uma limitação social. Muitos deixam de fazer o que gostam, preferem não frequentar determinados lugares e evitam situações cotidianas devido à baixa autoestima.
Fonte Minha Vida
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