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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

China suspende pesquisador que testou arroz transgênico em crianças

Pesquisa tinha como objetivo verificar se a variedade do alimento geneticamente modificado poderia reduzir a deficiência de vitamina A

O Centro Chinês para Controle e Prevenção de Doenças anunciou a suspensão do pesquisador Yin Shi'an, do projeto "Golden Rice", um dos responsáveis por testar em 24 crianças de seis a oito anos uma variedade de arroz transgênico enriquecida com vitaminas.

As crianças eram da província de Hunan e o projeto foi realizado por pesquisadores da China e norte-americanos da Universidade de Tufts (Massachusetts). A autoridade de saúde da China disse que não havia aprovado a pesquisa, iniciada em 2008 e detalhada em um artigo na edição de agosto do American Journal of Clinical Nutrition.

A pesquisa tinha como objetivo verificar se a variedade de arroz geneticamente modificado poderia reduzir a deficiência de vitamina A, que pode causar cegueira e a morte de crianças desnutridas. O estudo observou que a variedade transgênica pode ser eficiente.

Porém, o Centro Chinês afirmou em seu site que a pesquisa não atendeu às suas exigências, como a necessidade de que o trabalho fosse liberado por autoridades do ministério e por um comitê de ética. O pesquisador Yin Shi'an será investigado.

Segundo as autoridades de saúde, os relatos de Yin não estão de acordo com os da pesquisadora líder do projeto, Tang Guangwen, da universidade de Tufts. Tang havia dito anteriormente que os testes foram pré-aprovados, segundo a agência de notícias estatal Xinhua News.

A universidade está revisando os protocolos da pesquisa e se recusa a comentar o caso antes de concluir a análise. Não há indícios de que as crianças tenham sido prejudicadas, mas a reação do governo chinês deve consolidar a forte aversão que a China tem com relação aos alimentos geneticamente modificados, entre outras preocupações com a segurança alimentar.

Diferentemente dos Estados Unidos, na China é proibido usar transgênicos em produtos para consumo humano e a atividade desse setor se limita à produção doméstica, embora sejam importadas algumas rações. As informações são da Dow Jones.

Fonte R7

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