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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Com 25 doadores em agosto, Rio Grande do Sul pode ter recorde de captação de órgãos em 2012

Central de Transplantes do Estado completou 25 anos de atuação no último fim de semana

A Central de Transplantes do Rio Grande do Sul comemora 25 anos de atuação com a marca de 25 doadores de órgãos só no mês de agosto, sendo 10 transplantes de fígado e rim em crianças e adolescentes. De janeiro a junho, o número de doadores variou entre 10 e 19 ao mês.

— Se a tendência de agosto se mantiver, 2012 deverá ser um ano recorde em número de doadores, com projeção de crescimento estimada de 25% em relação a 2011 — afirma a coordenadora da Central de Transplantes, Rosana Nothen.

Em 2011, ocorreram 476 notificações de morte encefálica com 158 doadores efetivos de órgãos. Conforme dados divulgados em julho pelo Ministério da Saúde, o Rio Grande do Sul teve um aumento de 44% no número de doadores de órgãos em relação ao primeiro quadrimestre de 2011, com a média de 17,3 doadores por milhão de habitante. Está acima da média nacional, que é de 13,6, mas afastado de Santa Catarina, que lidera o ranking de doadores, com 26,9 por milhão de habitante.

A recente parceria estabelecida entre o Ministério da Saúde e o Facebook, mais de 80 mil usuários se declararam doadores no site. Pela legislação brasileira, é a família que decide se autoriza ou não a doação de órgãos, mas abrir a discussão no círculo de amigos, por meio da rede social, pode interferir no momento da decisão. Para se declarar doador, é preciso selecionar eventos cotidianos no perfil.

Sobre a Central de Transplantes
Com a primeira sede no Hospital de Clínicas, a Central de Transplantes realizou a primeira busca de órgãos fora do Estado em 1990. Os pioneiros foram os médicos Valter Garcia e Nilo Hoelfmann (ainda hoje da Central de Transplantes), com apoio do coordenador do Laboratório de Imunologia do HCPA, Luiz Fernando Jobim e participação de Ivo Nesralla, além do secretário de Estado da Saúde da época, o médico Antenor Ferrari.

A estrutura para a efetivação dos transplantes é complementada pelas coordenações intra-hospitalares de Doação de Órgãos e Transplantes, presentes em vários hospitais, e pelas Organizações de Procura de Órgãos (OPOs), criadas para suprir eventuais dificuldades no processo.

As OPOs têm como atribuição principal organizar a logística da procura de doadores de órgãos e tecidos nos hospitais localizados na sua área de atuação que são definidos por critérios geográficos e populacionais sob a gerência da Central de Transplantes, e do Sistema Nacional de Transplantes. Além disso, têm a função de criar rotinas para oferecer aos familiares de pacientes falecidos, nos hospitais de sua área de abrangência, a possibilidade de doação de órgãos e tecidos.

Coração Gaúcho
O espaço do Instituto de Cardiologia, denominado DTG Coração Gaúcho, no Acampamento Farroupilha, em Porto Alegre, leva médicos e transplantados ao local para contar histórias de vida que foram salvas pelo ato de doação. Nesta quinta-feira, o Almoço dos Transplantados receberá familiares e profissionais de saúde. No dia 20 , o desfile temático vai contar com a presença de transplantados. Com o slogan "Coração gaúcho não foge da peleia", a ala vai apresentar mensagens sobre a importância da doação.

Fonte Zero Hora

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